O presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, Humberto Brito, foi indiciado por violência doméstica contra a ex-mulher, de quem se divorciou no ano de 2019.
Inicialmente, o Ministério Público arquivou o processo, no entanto, um juiz de instrução revelou que há indícios suficientes para levar o autarca a julgamento.
Desta forma, o autarca prestou declarações ao JN, em que nega “qualquer comportamento inadequado” e promete combater “todas as afirmações falsas e difamatórias”.
“Nego firmemente ter cometido alguma atitude inapropriada contra quem quer que seja e considero difamatórias e caluniosas as acusações que me são imputadas”, refere.
Humberto Brito anuncia que vai recorrer do despacho de pronúncia e assegura que as alegações contra si não passam de “um expediente jurídico vulgar e clássico, conhecida dos meios judiciais em processos pós divórcio, com vista a obter vantagens no processo de partilhas”.
O presidente considera que as acusações realizadas pela ex-mulher têm como objetivo “forçar um acordo da parte acusada, e que no meu caso está carregado do desejo de vingança e retaliação pessoal, face a uma nova família constituída”, após o nascimento de um filho do segundo casamento.
Reiterando que irá participar de forma “ativa para que a verdade seja totalmente apurada e a minha inocência seja reconhecida”.
Ao fim de 26 anos de relação, Humberto Brito colocou um ponto final no casamento em 2019, após ter apresentado em tribunal um processo de divórcio.