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O sismo foi sentido em Portugal e Espanha.

Na noite desta sexta-feira, dia 8 de setembro, Marrocos sofreu um “forte” sismo. O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) contactou os portugueses presentes no território e confirmou que “se encontram bem”.

Segundo o Ministério do Interior marroquino, o número de mortos subiu para 820 e 672 feridos, dos quais 250 graves.

“Todos os portugueses com quem, até ao momento, foi estabelecido contacto encontram-se bem, não tendo reportado problemas de saúde ou danos materiais substantivos”, assegura o ministério, em nota à comunicação social.

Na mesma nota, o ministério manifesta “total solidariedade para com as autoridades e população marroquinas”, a diplomacia portuguesa garante que está a acompanhar “em permanência” a situação, mantendo contacto “com os cidadãos portugueses no país, em particular na zona do epicentro sísmico”.

O ministério está a recolher “toda a informação necessária, especialmente a respeitante aos cidadãos portugueses no território”, salientando que “as comunicações em território marroquino estão condicionadas”.

A província com mais vítimas registadas é Al Haouz, a sul de Marraquexe e próxima do epicentro, com 394 mortos, segundo o balanço até às 10h00 locais (mesma hora em Lisboa), citado pela agência espanhola EFE.

Segue-se Taroudant (271 mortos), Chichaoua (91), Ouarzazate (31), Marraquexe (13), Azilal (11), Agadir (5), Casablanca (3) e Al Youssufia (1).

De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos, o sismo atingiu a magnitude 7,0 na escala de Richter e ocorreu na região de Marraquexe (norte) às 23h11, a uma profundidade de oito quilómetros.

O epicentro foi na localidade de Ighil, situada a cerca de 80 quilómetros a sudoeste de Marraquexe.