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Segundo dados do Eurostat, gabinete estatístico da União Europeia, 86,9% dos jovens estudantes portugueses, dos 15 aos 29 anos, não trabalhavam. 

Estes números colocam Portugal no décimo lugar na União Europeia, com mais jovens estudantes desempregados, com um resultado acima da média comunitária que corresponde a 73,4%.

Entre estes dados, 10,3% dos jovens estudantes portugueses estavam empregados e 2,9% desempregados.

Contudo, existem nove países com percentagens superiores a Portugal, em relação, a jovens estudantes sem trabalho, tais como, a Roménia (97,4%), Eslováquia (95,4%), Bulgária (94,2%), Hungria (94%), Croácia (92,5%), Itália (92%), Grécia (91,8%), República Checa (91,2%) e a Polónia (87,1%).

Na União Europeia, em 2021, 23% dos jovens no ensino formal estavam empregados, enquanto 3% estavam à procura de emprego e disponíveis para começar a trabalhar.

No entanto, a maioria dos jovens estudantes europeus (73%) não encontravam-se nem em situação de emprego, nem de desemprego.

O Eurostat refere que “a rapidez com que os jovens transitam da educação para o mercado de trabalho varia muito entre os Estados-membros da UE, e, em alguns países, os jovens ingressam no mercado de trabalho enquanto estudantes, através de part-time, enquanto noutros, o processo é mais demorado”.

No ano passado, em 2021, os países com a percentagem mais elevada de estudantes-trabalhadores com idades entre os 15 e os 29 anos eram a Holanda (70%), Dinamarca (49%) e Alemanha (42%).

Os países com as percentagens mais baixas de emprego durante os estudos são a Roménia (2%), Eslováquia (4%), Hungria e Bulgária (5%).

Texto redigido com o apoio de Daniela Lenchyna.