produtos veterinariosFoto: GNR
Publicidade

Foram apreendidas pelo Comando Territorial do Porto da GNR, através da Secção de Proteção da Natureza e Ambiente, mais de duas mil embalagens de medicamentos e produtos veterinários e registadas 41 infrações no âmbito da Operação “Júpiter”.

O Comando Territorial do Porto, através da Secção de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) do Porto, realizou esta quinta-feira, dia 8 de setembro, diversas ações de fiscalização em estabelecimentos que comercializam ou detêm medicamentos veterinários e produtos de uso veterinário, com o objetivo de “controlar e reprimir possíveis irregularidades à legislação sobre a matéria, em todo o distrito do Porto”.

No decorrer da operação foram fiscalizados 30 estabelecimentos, entre os quais, “petshops”, clínicas veterinárias, drogarias e cooperativas agrícolas, que culminou na apreensão de mais de duas mil embalagens, contendo medicamentos veterinários e produtos de uso de veterinário proibidos, tendo ainda sido elaborados 41 autos de contraordenação. Destes autos de contraordenação destacam-se: 12 por falta de autorização por parte da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) para a venda de medicamentos veterinários sujeitos a receita médica; 22 por venda de produtos de uso veterinário não autorizados pela DGAV; dois por venda de medicamentos veterinários fora da validade; dois por falta de licença por parte do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) para venda de aves protegidas.

A ação contou com o apoio da Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região Norte e dos Serviços Centrais da DGAV e dos médicos veterinários municipais dos concelhos de Amarante, Felgueiras, Paredes, Matosinhos, Vila do Conde, Santo Tirso e Gondomar.

“A Guarda alerta que os medicamentos veterinários e produtos de uso veterinário são recursos cruciais para a defesa da saúde e do bem-estar dos animais, e para a proteção da saúde pública, sendo igualmente um instrumento de salvaguarda das produções animais, com impacto considerável na economia das explorações agropecuárias e das alimentares”, pode ler-se num comunicado da GNR.