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Um grupo de especialistas internacionais está a propôr o fim da mudança de hora na União Europeia e o alinhamento dos fusos horários dos diferentes países.

Segundo os órgãos de comunicação nacionais, os peritos subscreveram a Declaração de Barcelona sobre Políticas do Tempo, que foi assinada em 2021 por mais de 70 instituições internacionais. O objetivo passa por “aproximar os países o máximo possível da hora solar e tornar os horários permanentes”.

Desta forma, os especialistas pretendem que todos os países da União Europeia não realizem a mudança da hora na primavera, quando os ponteiros são adiantados 60 minutos, de forma a manter o horário de inverno, já que se considera que as mudanças na hora legal “não têm efeitos significativos na poupança energética”.

No caso de países em que o fuso horário não corresponde ao recomendado, como Portugal, Espanha, Bélgica, França, Grécia, Irlanda, Luxemburgo e Países Baixos, deveriam atrasar, uma última vez, os ponteiros do relógio 60 minutos no outono.

Atualmente, Portugal adianta os ponteiros do relógio no último domingo de março e atrasa-os 60 minutos no último domingo de outubro, neste caso, no próximo dia 30.

Para saber mais sobre a mudança de hora em Portugal pode consultar o seguinte artigo.

Neste momento, a mudança de hora na União Europeia prevê que os relógios sejam adiantados e atrasados uma vez por ano. Já a Declaração de Barcelona sobre Políticas do Tempo de 2021 pretende uniformizar o fuso horário.

Em 2019, o Parlamento aprovou sob proposta da Comissão Europeia, o fim da mudança da hora nos Estados-Membros da União Europeia, defendendo a entrada em vigor da medida em 2021. No entanto, a entrada da medida em vigor depende de uma tomada de posição por parte do Conselho da União Europeia que ainda não foi decidida.

Em 2018, foi realizada uma consulta pública que obteve 4,6 milhões de respostas de vários Estados-Membros, sendo que Portugal contribuiu somente com 0,7%, entre eles. A maioria dos votos (84%) dos países que participaram foi a favor de pôr fim à mudança de hora, segundo o relatório do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL) sobre “a Hora Legal do país e o impacto da manutenção ou supressão da Hora de Verão”.