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Pedro Ribeiro entrou no curso de Engenharia Aeroespacial e sonha trabalhar na NASA

Redação

Pedro Cruz Ribeiro "sempre disse que gostava de ser um astronauta" e por isso decidiu estudar Engenharia Aeroespacial em Aveiro, um objetivo que o jovem já conseguiu alcançar graças à sua média interna de 19,8 valores, uma das melhores notas do Agrupamento de Escolas de Vilela, em Paredes.

O aluno de Paredes que "gostava muito do espaço e de olhar para o céu à noite e ver as estrelas", conseguiu entrar num dos cursos com média mais alta do país, o primeiro passo em direção do seu sonho "de trabalhar na NASA".

O agora estudante universitário admitiu, em entrevista ao Jornal A VERDADE, que "não estava nada à espera de entrar". Depois de receber os resultados nos exames que "não correram lá muito bem", Pedro Ribeiro "já não estava à espera de conseguir entrar na primeira fase".

A espera pelo lançamento das colocações deixou o jovem "quase que dormente", até ter "recebido o e-mail a dizer que tinha ficado colocado em Aveiro em Aeroespacial, ao saber eu ainda fiquei um bom bocado a assimilar isso", revelou.

No dia a seguir à notícia da colocação o aspirante a engenheiro foi logo visitar a sua universidade "e foi na viagem até lá que caiu a ficha. Eu sempre quis estar em  Aveiro, gosto da cidade, gosto do ambiente lá, por isso acho que correu tudo da melhor maneira que podia". Apesar de estar entusiasmado com esta nova fase Pedro Ribeiro não esconde que "há sempre aquele receio de não me enquadrar bem logo à primeira, mas tento manter uma mentalidade de que quando chegar lá vejo, e vou levar um dia de cada vez"

O curso de Engenharia Aeroespacial é um dos cursos com média mais alta de Portugal mas depois do curso os seus licenciados terão de enfrentar o desafio de "um mercado que está quase todo concentrado no estrangeiro". A possibilidade de sair do país foi sempre uma opção na vida do jovem que "sempre disse aos meus pais que provavelmente ia ter de ir trabalhar para fora". Uma mudança e desafio que o jovem encara de frente ao reforçar este é um desafio que "eu não tenho medo nenhum de enfrentar". 

Quanto às aplicações práticas e profissionais do curso, o futuro engenheiro espera conseguir trabalhar "na área de investigação, no desenvolvimento de telescópios e mais propriamente, dos equipamentos que vão para a órbita e para o espaço".

Quando questionado sobre o apoio da família, o jovem reforçou que os pais "sempre me apoiaram em tudo aquilo que eu queria fazer. O meu pai disse-me sempre que eu posso fazer o que eu quiser". Um apoio que levou o jovem a "aspirar sempre a fazer um trabalho bem feito e por isso esforcei-me bastante na escola também, para poder atingir os meus objetivos".

O antigo aluno da Escola Básica e Secundária de Vilela enfrenta agora os desafios do ensino superior mas deixa para aos seus colegas do ensino secundário o seguinte conselho: "vão com calma, os estudos não são nenhum bicho de sete cabeças, é exequível e todos conseguem alcançar os seus objetivos desde que trabalhem para tal.

O aluno de média de 19,8 valores assegura aos seus antigos colegas que "não é preciso estar sempre de volta dos livros, há tempo para tudo, para sair com os amigos, para praticar alguma coisa que gostem".