senhor soalhaesFoto: "O Comércio de Baião"
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91 dias de oração. É este o propósito do pastor da Igreja do Santuário de Cristo, Adeildo José da Silva, que se encontra em Soalhães, na Rua das Lamas, no concelho de Marco de Canaveses. O pastor, natural do Brasil, chegou a Portugal há 20 anos, tendo sido ajudado por um português e, desde então, tem dedicado a sua vida a retribuir a ajuda.

De acordo com um artigo publicado pelo Comércio de Baião, o terreno, que foi adquirido pelo referido pastor, acolhe, no penedo mais alto, uma menorá, um candelabro de sete braços, um dos principais símbolos do Judaísmo. 

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Foto: “O Comércio de Baião”

Em declarações ao referido órgão de comunicação, Adeildo José explicou que “o símbolo representa os sete espíritos de Deus. Deus mandou fazer este símbolo e nunca a cruz, quem mandou fazer a cruz foram os romanos e a cruz com Cristo significa sofrimento, sem Cristo a salvação”. Encontra-se no monte para orar e diz gostar de “orar em monte, como Jesus fazia”

O homem chegou a Soalhães através de amigos, tendo “ficado encantado com o terreno. Aqui não incomodo ninguém”, acrescentando que foi “guiado por Deus a comprar este terreno e a prova está na descoberta que fiz, que neste mês de fevereiro faz 90 anos do crime de Aldeia Velha. Uma injustiça e, então, passo 91 dias no monte a orar pela terra”.

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Foto: “O Comércio de Baião”

Ao lado do símbolo, o pastor construiu uma fogueira em pedra, sem recurso a ferramentas, que se encontra acesa todo o dia. “Foi algo que sempre quis aqui fazer e agora remete-se para o facto de que foi numa fogueira que foi feita a maior injustiça nesta freguesia”, disse ao jornal. indicando que “está a fazer o caminho inverso, para trazer paz a este lugar. Todos os dias oro pelo Marco de Canaveses”, disse.

O Monte do Resgate, nome dado ao monte em Soalhães, é, para Adeildo José da Silva um lugar que vai mudar e, um dia, “vai ter mais pessoas que o Santuário de Fátima. Isto é particular, mas é público. Qualquer pessoa pode entrar, de qualquer religião. Entra e vai sentir uma paz, que não sente em mais lado nenhum”.