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Deixar o secundário e ingressar na Universidade foi um “choque de realidade” e uma “escolha certa” para Leonor Moreira, uma jovem penafidelense, que seguiu a área de Direito na Faculdade do Porto.

“Mal cheguei aqui percebi que tinha feito a escolha certa”, foi assim que Leonor Moreira descreveu o primeiro dia de universidade, mesmo perante o choque inicial. Embora considere que os professores se “esforcem” para preparar os alunos, afirma que “eles tentam sempre preparar-nos, mas nunca conseguem a 100% porque nós chegamos e é um choque de realidade, as pessoas são diferentes e o ensino também”. Nos primeiros dias de aulas o contacto com a vida universitária foi grande o suficiente para criar na Leonor dúvidas. “No início achei o curso desafiador e não tinha a certeza se ia continuar e se não fossem os meus pais eu tinha desistido na segunda semana”, confessa. 

Semanas depois, a jovem de 18 anos vê o ensino académico de outra forma. “Consegui adaptar-me bem e penso que os meus colegas também”, agradecendo aos “pilares” da sua vida, os pais.

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“Sem eles não conseguia estar no curso, eles estão sempre prontos para me ajudar, são sempre os primeiros em tudo para me ouvir”, destaca. Também a escola desempenhou um papel importante no percurso de Leonor Moreira, sobretudo, os professores. “Entrei no secundário ainda estava indecisa, entretanto em conversa com um dos professores ele sugeriu-me que eu visse a área de direito porque talvez a minha personalidade encaixa-se. A verdade é que esta área acabou por me cativar e achei que ia ser boa ideia”. 

Neste sentido, acrescenta que “os professores têm um papel em ajudar os alunos a tomar decisões, os meus professores tiveram não só o papel de ensinar, mas também orientar-nos na nossa vida fora da escola“.

Uma ideia que não foi difícil de concretizar, já que a jovem prezava pela organização. “Dava uma matéria e chegava a casa e deixava sempre os meus apontamentos em ordem e isso foi-me facilitando o caminho para atingir os meus objetivos, eu nunca desistia dos meus objetivos, porque eu sabia que a minha média ia influenciar o meu futuro”, por isso, garante que: “devemos dar o melhor de nós desde o início, porque encontramos um nível de exigência acima do que estamos habituado e se não estivermos prontos para encarar aquilo de uma maneira mais séria não vamos conseguir atingir certos objetivos e até vamos acabar por desanimar por algo que nós controlamos e se nós controlamos temos todos os meios para conseguirmos atingir isso”.  

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Para além do curso, a penafidelense decidiu experimentar a praxe e pretende fazer parte de uma organização de debate que permite “assistir a certos julgamentos e ver o que é mundo do direito”. Para si a praxe tem proporcionado “momentos cativantes. Não sabia o que esperar, eu ouvia comentários bons e maus e acho que tem sido isso… há dias maus e bons, mas aquilo acaba por me cativar e foi lá que eu fiz a maioria das minhas amizades. Não digo que é a forma de integração porque fora da praxe também somos bem integrados, mas as atividades que eles nos proporcionam são cativantes, na minha faculdade não tenho um meio agressivo”, explica. 

Apesar de não ter um caminho definido, Leonor Moreira, espera, em contexto universitário, fazer Erasmus para “crescer a nível pessoal” e tornar o currículo “mais interessante”. 

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