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Guilherme Teixeira sempre preferiu “viver mais no presente” e sem objetivos “muito bem definidos”. Mas fazer o que gosta e “viver confortavelmente” junto daqueles que mais ama, sempre foram os planos que traçou para o futuro.

Descreve-se como um jovem “muito indeciso” e, por isso, a escolha do curso universitário “não foi nada fácil.  Tenho interesses muito diversificados, o que também não ajuda no processo de escolha”. Mas finalizado o ensino secundário e da melhor maneira, uma vez que foi um dos melhores alunos do seu ano, na Escola Básica e Secundária de Celorico de Basto, tinha chegado a hora da escolha. “Só há cerca de meio ano é que comecei a pesquisar mais e a ter uma ideia de que talvez fosse isto o que eu queria para mim”.

Guilherme refere-se à licenciatura em Engenharia Informática e Computação na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Está no primeiro ano, mas confessa que, “no futuro, talvez mude de curso. Para mim, recomeçar algo que se gosta é ganhar tempo, não perdê-lo”, frisa.

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Agora numa fase diferente, o jovem de 18 anos reconhece que o esforço “poderia ter sido maior. Penso que tenha sido sempre bom aluno, mas nunca fui um aluno muito estudioso e dependia, maioritariamente, do que ouvia nas aulas. Embora tenha resultado comigo, não ao outros, porque, neste momento, estou a tentar desenvolver métodos de estudo que devia ter presentes desde o secundário”, revela.

Neste percurso também fazem parte atividades extracurriculares, “como natação, andebol, música, inglês, escutismo”. Até porque Guilherme acredita, “fielmente”, que todas essas atividades “contribuíram muito” para o sucesso escolar. “Ajudaram a melhorar outras capacidades que não estão diretamente ligadas ao ensino, mas que ajudam bastante, como a concentração e a paciência”.

Por fim, mas não menos importante “são os professores. Nada seria dos alunos sem bons docentes e posso dizer que tive muita sorte com a maior parte deles. Para além de bons professores, eram também boas pessoas e com os quais aprendi matérias e valores morais em igual proporção. Tenho a sorte de poder manter uma excelente relação com alguns deles, o que prova o quão importantes foram no meu percurso académico e pessoal”, afirma o jovem.

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Pouco tempo passou desde o fim do 12.º ano e não o “tempo suficiente para sentir saudades”, mas Guilherme garante que o que mais sente falta “são as relações com todos os meus colegas. Celorico de Basto não é propriamente uma grande metrópole e acho que contribuiu ainda mais para a nossa união. Há sempre alguém que vive relativamente perto e com quem podia falar, o que aumenta ainda mais o nível de amizade entre nós”.

As palavras de quem já passou, dizem aos alunos que estão no ensino secundário que “aproveitem tudo ao máximo. Não estudem a mais nem a menos, mantenham boas relações sociais, inscrevam-se em coisas diferentes porque no final, o que se leva do secundário são as experiências. E, uma vez passado esse período, já não há retorno”.