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O Papa celebra esta quinta-feira, 12 de março, 12 anos de pontificado internado na clínica Agostinho Gemelli, em Itália. Francisco está internado desde 14 de fevereiro com uma pneumonia.

Francisco é reconhecido pela atualização moderada da Igreja, mais aberta às periferias e minorias, com um discurso pela tolerância e paz num mundo polarizado e em guerra, numa Igreja ensombrada pelos abusos sexuais.

Sucedendo a Bento XVI, Francisco foi eleito depois de ter discursado na Congregação dos Cardeais, que antecede o conclave, uma intervenção que, segundo muitos analistas, motivou a sua eleição.

Desde que assumiu a liderança da Igreja Católica, Francisco procurou ser um exemplo pessoal do discurso de humildade e de defesa dos mais desfavorecidos, ao recusar luxos tradicionais associados à figura papal.

A preocupação permanente com os mais desfavorecidos, a luta contra os abusos sexuais, a defesa do ambiente e da “casa comum”, a par da reorganização da cúria e da abertura da discussão do caminho a seguir a todos os católicos são alguns dos pontos que caracterizam a década do argentino Jorge Mário Bergoglio à frente da Igreja Católica.

O combate aos abusos sexuais foi assumido como uma das batalhas, levando-o a convocar uma cimeira no Vaticano em fevereiro de 2019, para “dar diretrizes uniformes para a igreja”, prometendo que “não se cansará de fazer tudo o que for necessário” para levar à justiça quem quer que tenha cometido algum tipo de delito.