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A Irmandade dos Clérigos desenvolveu e disponibilizou para a Diocese do Porto uma aplicação para telemóveis. Assim, quem quiser saber onde vão decorrer as missas pode conseguir essa informação em tempo real.

A pandemia obrigou a muitas mudanças. Mudou a forma de explorar negócios e a maneira de as pessoas trabalharem e se relacionarem. A Igreja também teve que se adaptar e o Facebook passou a ser, muitas vezes, o meio preferencial para a comunicação com os fiéis.

A ideia surgiu com a criação de bilheteiras online para os turistas entrarem nos espaços litúrgicos sem necessitarem de estar em filas, como uma forma de segurança e distanciamento social. Vem, por isso, “ajudar as pessoas, dar informação útil aos turistas” e população em geral, permitindo um “acesso imediato” a estes locais, explicou o padre Manuel Fernando, presidente da Irmandade dos Clérigos.

Está disponível, para já, apenas para Android e permite: encontrar os locais de culto perto do utilizador (raio aproximado de 10km), identificar por local de culto a hora da próxima missa, ver as missas que estão a decorrer, pesquisar os párocos e saber onde costumam celebrar a missa, pesquisar de forma livre (local de culto, localidade), pesquisar por vigararia ou paróquia, obter os horários de verão e inverno e as suas exceções de celebrações das missas, obter detalhes de contacto de cada local de culto, obter a localização no Google Maps, por localidade e proximidade e permite ainda obter as direções para o local de culto.

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“À medida que o tempo vai andando e fruto da questão da pandemia, que causou limitações bastante profundas, para que as pessoas pudessem ter informação rápida dos sítios e locais onde pudessem participar na eucaristia e, de alguma forma, responder um pouco aos anseios dos crentes ao nível da fé”, afirmou o padre Manuel Fernando. 

O responsável pela Irmandade dos Clérigos recorda que, nos últimos dois anos, “as próprias paróquias procuraram aperfeiçoar e fazer transmissões com mais qualidade”. Por isso, a utilização das novas tecnologias “foi também importante para a Igreja e para a catequese dar continuidade e poder responder um pouco aos desafios e criar uma plataforma que evitasse o vazio total”.

De acordo com a experiência da Diocese do Porto e da Irmandade dos Clérigos “como espaço turístico, religioso e cultural”, com a pandemia, sentiram a “necessidade de dar um impulso à utilização das ferramentas digitais no acesso a várias coisas, nomeadamente na operação turística”.

“A pandemia veio fomentar este interesse e para a importância que as ferramentas [digitais] têm no dia a dia das pessoas”, continuou, sublinhando que esta é “uma ação pioneira” no país.

O “pontapé de saída” está dado e a aplicação já está criada e pronta a utilizar. Agora, cabe à Diocese do Porto desenvolver outras funcionalidades e à Igreja alargar estas ferramentas digitais “a outros serviços” e a “outras dioceses”.