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Em 1999 as paróquias de Penhalonga e de Sande recebiam um  novo padre, Pedro Oliveira, na  altura um jovem de 26 anos, que se tor nou o pároco das duas freguesias há 25  anos nos dias 3 e 7 dezembro, respetiva mente.

Em dois dias marcados por festa,  as duas comunidades reconheceram “a entrega de 25 anos de vida, tenho 51, já  é metade da minha vida que passei junto  das pessoas”. A celebração do marco de  25 anos serve como “reconhecimento  de alguém que se entregou e entrega às  pessoas”, acrescenta o padre. 

Pedro Oliveira vê nestas comemorações “a gratidão das pessoas” por esta  que “tem sido uma relação bem interessante”. O pároco não esconde a felicidade por ter feito parte desta “festa que  envolveu toda a gente, desde os mais  novos aos mais idosos, foi toda a paróquia que quis celebrar e assinar essa  data”.  

Os primeiros tempos nas duas novas  paróquias ainda estão bem presentes na  memória de Pedro Oliveira, que se vê  na altura como um “jovem padre inexperiente, cheio de ilusões e as pessoas  também tinham muitas expectativas  para mim”. No início “nunca é fácil”, explica, “mas acho que passado 25 anos posso dizer que tem sido uma experiência  positiva”.  

Agora “mais maduro” tenta manter  “uma boa relação com o povo”, tentando ser “um padre presente na vida das pessoas, nos momentos alegres como  é um casamento ou um batizado, mas  também nos momentos mais tristes. É  assim que um líder espiritual deve atuar  na comunidade: um padre tem que ser  uma pessoa próxima e tenho que ser  imerso na relação de proximidade com  as pessoas”

25 anos depois, o pároco admite que  ainda “gosto de ser padre e as pessoas  deixam-me ser padre como quero ser”,  o que ajudou à construção de “uma relação frutífera e uma comunhão bonita  entre mim e as pessoas”. No fim deste  ano, que marcou a ordenação e a chegada do padre Pedro Oliveira a várias  paróquias, o próprio deixou a seguinte  mensagem: “desejo a todos um bom Natal e peço que me ajudem. Ninguém é  padre sozinho e preciso que as pessoas  continuem a rezar por mim e me ajuda rem a ser padre, porque sozinho também não consigo ser”