O “bichinho” pela área de multimédia sempre esteve presente na vida de Nelson Amorim que na dúvida entre “deixar de trabalhar ou estudar”, tem hoje a certeza que deixar trabalhar e entrar no curso de Técnico de Multimédia, no CINEL (Centro de Formação da Indústria Electrónica, Energia, Telecomunicações e Tecnologias da Informação), “foi a melhor coisa” que fez.
A escolha “foi fácil” porque envolvia programas que “dominava e que sempre quis” e garante que o ensino profissional “é diferente, não tem nada a ver com o regular. Para além dos professores manterem uma relação mais próxima connosco, temos mais aulas práticas, o que acaba por ser ótimo. E o facto de não serem turmas muito grandes, faz com que seja mais fácil para aprender, porque há um melhor acompanhamento e mais próximo”, são as várias vantagens apontadas por Nelson Amorim.

No curso encontrou disciplinas “mais práticas e aproximadas daquilo que é o mundo profissional”. E, por isso, sente que saiu “bem preparado, sem dúvida”.
Aos 33 anos reconhece que os cursos profissionais já são encarados “de outra forma”, mas ainda é preciso “mudar a perspetiva do que é. Antigamente dizia-se que os cursos profissionais eram para quem não queria estudar. Não tem nada a ver, porque o nível de exigência num curso profissional, às vezes, acaba por ser maior do que no ensino regular. As bases são outras”, frisa.

Além de ter “alargado muito” os horizontes e ter “ganho muitas bases e ferramentas para conseguir ter trabalhos melhores”, reconhece que o curso no CINEL fez com que tivesse “outra perspetiva” sobre o que são os cursos profissionais.
Afirma que pensou em desistir “algumas vezes”, mas foram os professores que “sempre” lhe deram “força. Mostravam-se sempre disponíveis a qualquer hora. Isso não acontecia no ensino regular. O ensino de proximidade é muito bom”.
