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José Guimarães é natural de Lousada e, em 2015, emigrou para França. Vive atualmente em Marselha.

Há quem emigre em busca de mais qualidade de vida, uma nova aventura ou até por desafios profissionais, mas no caso de José Guimarães, foi o amor que o levou além fronteiras. Em 2015, o emigrante fez as malas e rumou até França, para ir ao encontro da sua companheira, “que já lá vivia” e que “facilitou muito” na sua integração. 

Em Portugal, José Guimarães dedicava-se à joalharia, “tinha um atelier de peças em prata e ouro”. Um negócio que “deixou de ser sustentável” financeiramente, porque “as ourivesarias nem sempre pagavam a tempo e horas”, conta em entrevista ao Jornal A VERDADE.

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A adaptação inicial foi “um pouco difícil”, confessa. O emigrante encontrou na língua (francês) e nas diferentes culturas, religiões e tradições  as “maiores diferenças. Aprendi a língua com a prática e, com o tempo, fui-me habituando”, recorda.

As dificuldades passaram a ser rotina e, hoje, José Guimarães confessa “escrever bem o francês” e sente-se “adaptado ao país”.

Atualmente, o emigrante de 52 anos gere uma “pequena empresa de limpeza de espaços de grandes dimensões comerciais e armazéns com 10 pessoas”. Mas a joalharia não ficou esquecida e ainda continua a fazer “algumas peças”.

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Em Portugal, ficaram “as saudades da família e dos amigos”, colmatadas com as viagens ao país natal “uma a duas vezes por ano” e através da internet que usa “muitas vezes” para falar com quem está mais longe. 

Regressar a Portugal poderá fazer parte dos planos de José Guimarães “talvez um dia mais tarde”, revelou.

Vida de emigrante “não é fácil, nem tudo é o que parece”, mas ser “trabalhar facilita muito” no dia a dia, garante.