montanhas magicas
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A Grande Rota das Montanhas Mágicas, que une os municípios de Vale de Cambra, Arouca, Castelo de Paiva, São Pedro do Sul, Castro Daire, Sever do Vouga e Cinfães, ao longo de 280 quilómetros, vai ser apresentada oficialmente no dia 1 de julho, na aldeia de Felgueira (em Arões, Vale de Cambra).

A GR60, Grande Rota das Montanhas Mágicas, um percurso circular de aproximadamente 280 quilómetros, “liga inúmeros locais de grande beleza e interesse natural, patrimonial e cultural, para serem apreciados de bicicleta ou a pé”, indica o comunicado.

Na mesma nota pode ler-se ainda que “desenhado para os amantes do turismo de natureza e turismo aventura e permitindo uma imersão total no território, o trajeto quer ser a breve trecho uma referência nacional e internacional nas áreas do Cycling e do Walking”.

O projeto foi pensado pela Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Serras de Montemuro, Arada e Gralheira (ADRIMAG), e “abraçado com entusiasmo” pelos municípios de Vale de Cambra, Arouca, Castelo de Paiva, São Pedro do Sul, Castro Daire, Sever do Vouga e Cinfães na criação desta “oferta turística diferenciadora e estruturada”, que atravessa as serras da Freita, Arada, Arestal e Montemuro, assim como os vales dos rios Douro, Vouga, Paiva, Bestança, Caima e Teixeira.

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João Carlos Pinho, coordenador da ADRIMAG, refere que “estamos perante um produto turístico que muito vai valorizar este território”. Centrado na prática de desportos de aventura e com grande capacidade de atratividade para os adeptos do turismo de natureza, esta GR60 – Grande Rota das Montanhas Mágicas “tem também um grande potencial para dinamizar, por arrasto, toda a economia dos concelhos atravessados pelo traçado, da restauração à hotelaria, do comércio às empresas de animação turística”, acrescenta.

O mapa da GR60 contempla vários pontos de interesse, como os da Rota da Água e da Pedra, e, também, quatro zonas especiais classificadas na Rede Natura 2000 e o Arouca Geopark Mundial da UNESCO. “Estes últimos cinco locais somam mais de 50% da área total do território em causa”, indica o comunicado.

O trajeto – que tem a Grande Travessia de BTT dividida em oito etapas e o circuito pedestre em 14 segmentos está sinalizado e possui vários pontos de apoio ao longo de todo o percurso, “estando dotado das condições necessárias à prática das disciplinas para as quais foi pensado, inclusive na promoção das práticas ambientais responsáveis”.

Para lá das autarquias mencionadas, o projeto tem como parceiros a Federação Portuguesa de Ciclismo, a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal, o Turismo do Porto e Norte de Portugal e o Turismo do Centro de Portugal.