A Tomada de Posse dos novos órgãos sociais da Associação Empresarial de Cinfães decorreu esta sexta-feira, dia 27 de janeiro, pelas 19h00, na Biblioteca Municial de Cinfães.
André Telheiro Santos foi eleito o novo presidente da direção da Associação Empresarial de Cinfães e referiu, durante a cerimónia, que “a missão desta equipa que toma agora posse, é de compromisso com todas as entidades da região e com o objetivo de levar este projeto a bom porto”.
Para que no final do mandato, a direção possa “mensurar o número de empresas que se conseguiram criar, os postos de trabalho que foram criados e o investimento que foi depositado no território”.
“Motivados e preparados” foram as palavras que escolheu para realçar a nova direção que pretende fazer um “trabalho de equipa”. O novo presidente da AEC, André Santos, não deixou de destacar o projeto Bairros Digitais que considera ter sido uma colaboração “fantástica” entre município e associação empresarial.

“Um projeto em tempo recorde, trabalho fantástico no terreno onde foram abordados os comerciantes locais e onde foi possível observar uma vontada grande por parte dos empresários em terem uma associação ativa que os pudesse ajudar e trazer informação”, explicou.
O presidente não deixou de destacar a importância da Associação Empresarial de Portugal, a maior associação do país a nível empresarial que conta com associações de Norte a Sul do país, demonstrando interesse em fazer parte da “rede de projetos” da AEP a quem passou a palavra.

Desta forma, o evento contou com a presença do presidente da Associação Empresarial de Portugal, Luís Miguel Ribeiro, que destacou a importância de “trabalharmos juntos”, lamentando as “condições para criar riqueza, ou seja, a política fiscal, politica de apoio ao investimento fica muito aquém daquilo que são as necessidades”, porque “a criação de riqueza só funciona se tivermos empresas bem sucedidas”.
Reiterando que “quando se fazem programas comunitários deve-se pensar nos recursos daquela região para contribuir para o desenvolvimento do país. Não podem ficar só nos grandes centros, mas isso não significa colocar dinheiro em cima dos problemas, mas sim alocar recursos para as soluções”.

Luís Miguel Ribeiro termina por destacar três problemas: “Hoje temos um problema acrescido que é não termos pessoas e sem pessoas não há empresas, nem criação de riqueza, desenvolvimento e coesão dos territórioas. As pessoas são o fundamental”. Para além disso, realça também a “falta de mão de obra do país”. Acrescentando que, por isso, é necessário “trazer pessoas de outros países“, no entanto, é igualmente preciso “criar políticas de apoio à imigração”. Por último, menciona ainda a qualificação de pessoas que é “fundamental para a transição digital nas empresas”.
O presidente termina por mostrar-se convicto de que “os municípios que mais pessoas conseguirem ter são os mais competitivos e atrativos para ficarem empresas”.

O presidente da Câmara Municipal de Cinfães, Armando Mourisco, também deixou uma palavra na tomada de posse realçando que “eramos e ainda somos limitados a nível de exportações, mas os indicadores são claramente e não deixa de ser verdadeque somos o segunda salário médio mensal mais elevado do Tâmega e Sousa”.
“Parceria” é a palavra-chave que utiliza e considera que “todos somos capazes de remar para o mesmo lado”. Destacando, com orgulho, o aumento do emprego, sobretudo, no feminino. “Fruto das formações têmsido criados mais de uma centena de postos de trabalho, o que traz mais um vencimento na família e uma emancipação das mulheres e a igualdade de género, ao mesmo tempo, que aumente a empregabilidade no nosso concelho”.

Assim, a Associação Empresarial de Cinfães tem como objetivo “defender os interesses dos pequenos e médios empresários do concelho, assim como ser a sua voz, junto das organizações e forças vivas da região”.
A Associação Empresarial de Cinfães foi fundada a 4 de março de 2004 e conta com cerca de 100 associados, empresários do concelho de Cinfães.
