A Câmara Municipal de Baião anunciou que continua a acompanhar e a promover a integração dos cidadãos da comunidade de refugiados da guerra, que foram acolhidos no concelho.
"No que respeita à sua integração profissional, cinco dos jovens já estão integrados no mercado de trabalho. Além disso, têm sido promovidas, através do Gabinete de Apoio ao Emigrante (GAE), várias ações que visam proporcionar momentos diferentes em que seja possível, pelo menos por algum tempo, amenizar o sentimento provocado pela situação que se vive no seu país de origem", foi referido pela autarquia.
Neste sentido, no dia 7 de setembro, realizou-se, na Área de Lazer de São Pedro, em Ancede, um lanche-convívio que permitiu uma troca de experiências que passou pela confeção de iguarias típicas da gastronomia ucraniana e que foram "muito apreciadas pelos participantes". Este encontro contou com o apoio da União de Freguesias de Ancede e Ribadouro. No dia 13 de setembro, foi realizado um passeio com paragens no Santuário de Fátima, onde o grupo assistiu às cerimónias religiosas, e nas cidades da Figueira da Foz e de Aveiro.

Recorde-se que a Comunidade de Refugiados, a convite da autarquia, tem participado em eventos realizados no concelho, tais como o Festival do Anho Assado com Arroz de Forno e o Grande Prémio de Baião de Motonáutica, sendo também dada a possibilidade de usufruírem das Piscinas Municipais Descobertas. "Além disso, foram-lhes disponibilizadas bicicletas por alguns particulares e pela Associação Baidebike. Por sua vez, a Associação Desportiva de Baião fez também a integração de três elementos na sua equipa sénior, assim como das crianças nas equipas de formação", foi descrito pela autarquia baionense.
A Comunidade de Refugiados da Guerra a residir em Baião é composta por 25 pessoas, na sua maioria cidadãos naturais da Ucrânia, que começaram a chegar no início de março. Foram também acolhidos em Baião indivíduos naturais da Argélia, Costa do Marfim, Marrocos e Nigéria, que eram residentes naquele país do Leste da Europa à data do início da guerra, sendo por isso, considerados refugiados.
