A empresa espanhola Mercadona faturou 31.041 milhões de euros em 2022, mais 11% do que no ano anterior. Em território português foram faturados 737 milhões de euros em 39 lojas. 

Esta terça-feira, dia 14 de março, foi apresentado, em Valência (Espanha), o relatório anual de resultados Mercadona 2022 que revelou que foram investidos 140 milhões de euros em Portugal. 

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Durante 2022, Mercadona conseguiu alcançar um lucro líquido de 718 milhões de euros, mais 5% do que em 2021, simultaneamente, manteve a política de partilhar lucros com colaboradores, aumentando esse valor em 8%, o que levou à distribuição de 405 milhões de euros. 

No que toca ao contributo da empresa espanhola para os cofres públicos de Portugal e Espanha foi superior em relação a 2021, contribuindo com cerca de 2.263 milhões de euros, um aumento de 12%. 

Em Portugal, gerou ainda mil postos de trabalho com contrato efetivo, e garantiu o poder de compra das 99.000 pessoas que integram a sua equipa com um aumento salarial em conformidade com o IPC de Portugal e Espanha. 

Ainda em relação ao salário houve um aumento de 11% no de entrada e de 9,6% em geral, no caso de Espanha a subida foi de 5,7%. 

Inflação nos preços de venda ao público

Perante a inflação e o aumento do preço de custo dos produtos na origem, dos preços da energia e também das matérias-primas, o Mercadona implementou várias medidas para reduzir custos e multiplicar a eficiência, o que lhe permitiu melhorar a produtividade em 7% face a 2021. 

Mercadona procura duplicar o investimento em Portugal

A empresa pretende investir ao longo de 2023, 280 milhões de euros que irão ter como destino a abertura de novas lojas e a construção do futuro Bloco Logístico de Almeirim.

O presidente da Mercadona, Juan Roig, agradeceu a confiança dos “Chefes” que compram diariamente na Mercadona. Destacando ainda “estar muito orgulhoso das 99.000 pessoas que compõem a empresa, porque perante situações excecionais, se superam a cada dia. Todos elas partilham um modelo de empresa que promove a prosperidade com um propósito comum: disseminar amplamente os benefícios na sociedade. Assim foi em 2022, ano em que a empresa fez uma contribuição fiscal histórica e, portanto, para o desenvolvimento do bem-estar de todos”.

Segundo Juan Roig, todos estes factos confirmam que “somos nós, os empresários, os executivos e os trabalhadores, através das empresas, que geramos riqueza e prosperidade. Se depois aqueles que têm a responsabilidade de a gerir souberem fazê-lo, há riqueza para todos, se não, haverá conflitos”.

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