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Francisco de Sousa Monteiro, 18 anos, concluiu o ensino secundário na Escola Secundária de Idães com uma média de 20 valores, no curso de Ciências e Tecnologias e foi um dos melhores alunos da escola no último ano letivo. É natural de Lousada, vive na União de Freguesias de Lustosa e Barrosas Santo Estêvão, mas o percurso escolar sempre foi feito em Felgueiras. 

Para uma média de 20 valores não há segredo, mas sim “muita dedicação, trabalho e atenção nas aulas”, garante Francisco, que sempre foi um aluno de boas notas. “Não tenho nenhum método específico, faço como todos os alunos, resumos para os testes, leio, faço exercícios e insisto muito. Sempre fui um aluno de boas notas, porque também sempre trabalhei para isso”, frisa.

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Durante oito anos, Francisco Monteiro praticou balé e não tem dúvidas de que a prática de um desporto “é benéfico” para uma vida escolar “mais disciplinada. Aliás, são os desportos que nos ensinam regras e formas de estar e de saber. É sempre uma mais valia para nós, porque temos uma melhor concentração”.

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Ter boas notas e uma atividade extracurricular em simultâneo é possível, mas “exige uma gestão de tempo adequada”. No seu caso, Francisco praticava balé “cerca de quatro vezes por semana” e implicava “muitas horas de treino. Tinha um tempo limitado depois das aulas até à hora do ballet para estudar, e tinha de trabalhar muito nessa hora para conseguir fazer todas as tarefas diárias”, conta.

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Para além da “dedicação diária”, o jovem considera “importante” que os alunos sejam acompanhados por professores que “motivem” e nesse ponto, Francisco confessa que teve “muita sorte. Na nossa escola os professores são impecáveis, exemplares e amigos do aluno. Isso é fundamental para depois conseguirmos ter melhores resultados e uma vida melhor na escola”.

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O ensino secundário terminou e segue-se, nos próximos meses, o ‘voo’ para uma nova aventura, a entrada na faculdade. Francisco Monteiro candidatou-se para o curso de Ciências da Comunicação, em Lisboa, porque tem o “sonho de trabalhar numa rádio”

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Quando entrou no 10.º ano, a medicina estava nos planos futuros, “era algo imposto pela sociedade porque tinha boas notas”, mas há dois anos descobriu “a paixão pela comunicação”, recorda.

Para aqueles que, tal como ele, têm o objetivo de ser os melhores, Francisco deixa o conselho: “sem dúvida que é terem objetivos bem definidos e dedicarem-se a eles. Não se foquem só nos estudos, não podem ser obcecados, porque também é importante ter uma vida social e conviver com os nossos amigos. O equilíbrio é fundamental para conseguirmos dedicar-nos na escola”.