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Mário Bruno Magalhães garantiu esta segunda-feira, dia 5 de setembro, na sede do Partido Socialista do Marco, “nunca” ter sido “desleal” com a presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses e o restante executivo.

As declarações surgem após o comunicado da Câmara Municipal de Marco de Canaveses, que anunciou a retirada de confiança política ao até então vice-presidente da autarquia, “justificada por motivos de falta de confiança política e lealdade institucional”.

Apesar da tomada de posição do município, Mário Bruno Magalhães afirmou achar “estranha a situação, principalmente quando se alega a falta de lealdade. Posso garantir a todos os marcoenses que nunca fui desleal nem com a senhora presidente, nem com ninguém da comitiva. Quem me conhece saberá disso. Às vezes isso paga-se um bocadinho caro, porque parece que a transparência e a lealdade é mais vezes um defeito do que uma virtude. Nunca iria alinhar em coisas menos claras”, acrescentou.

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Em declarações aos jornalistas, sublinhou não confundir “lealdade com submissão nem com subserviência. Sempre fui leal à senhora presidente, mas nunca poderei deixar de ser leal ao povo de Marco de Canaveses, aqueles que me confiaram o mandato. Não me vergo nem sou submisso a ninguém”.

Mário Bruno Magalhães revelou ainda que a decisão foi-lhe apresentada “junto dos restantes vereadores e do Gabinete de Apoio à Presidência (GAP)”.

O socialista anunciou que se irá manter como vereador, agora sem pelouros, porque “as pessoas votaram e elegeram-me e eu não vou abrir mão do mandato, tenho esse compromisso com as pessoas. Quem me conhece sabe que eu nunca ponho em causa aqueles que são os princípios fundamentais da democracia e aquilo que andei porta a porta a anunciar as pessoas. Votarei sempre a pensar no melhor para os marcoenses”.

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Quando questionado sobre a candidatura à presidência da concelhia do Marco de Canaveses do Partido Socialista, Mário Bruno Magalhães revelou que articulou com a presidente da câmara uma lista, “na qual eu a encabeçava e senhora presidente fazia parte como qualquer outro elemento. Foi assim que foi acordado. Depois de ter informado todos os militantes do PS que era candidato às eleições de outubro, no dia 12 agosto, 18 dias depois a senhora presidente surpreendeu-me a mim, e a todos, com a noticia que era recandidata à concelhia. O socialista garante ainda: “não exigirei fotografia do voto como a senhora presidente”.

Mário Bruno Magalhães considera que esta tomada de decisão foi uma resposta a essa candidatura, mas garante que “se essa foi a intenção, jamais vai fazer com que abrande. Serei candidato à concelhia nas próximas eleições e serei um cidadão atento aquilo que são as execuções da câmara municipal para alertar os marcoenses”.

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Mário Bruno lamenta que “haja esta situação e que os erros de quem está a governar possam evitar que o Marco de Canaveses seja uma cidade próspera”.

A decisão tem efeitos a partir das zero horas de 6 de setembro, de todas as competências delegadas e subdelegadas no presente mandato.

Texto redigido com o apoio de Ana Magalhães