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Têm sido vários os cidadãos das freguesias de Tabuado e Constance, em Marco de Canaveses, que têm notado depósito de vestuário, mobília, colchões, monos, entre outros, de forma inadequada durante todo o ano, mas sobretudo no verão.

O presidente da Junta de Freguesia de Tabuado, José Fernando Barbosa, defendeu que este tipo de comportamento “não faz sentido nenhum. É algo que vemos com frequência e, como é óbvio, não gostamos. Há um desleixo por parte das pessoas”, acrescentando que “são sítios de passagem, onde as pessoas depositam aquilo que não querem à porta, nem em casa, mas são materiais que podiam colocar nos ecopontos, mas pensam quem vier depois que faça o trabalho. Temos de estar todos atentos, acho que não é só nós entidades, mas mesmo as pessoas têm de estar atentas e identificar os infratores e participar isso às entidades competentes”.

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Também Bruna Santos, presidente da Junta de Freguesia de Constance, notou um aumento nos meses de verão. “Na nossa freguesia temos notado mais depósito de lixo de obras, e também tem-nos acontecido, por exemplo, só numa semana vermos quatro ou cinco de colchões. Tem sido muito mais frequente e mais intenso nesta altura”, notando que “muitas vezes os contentores nem sequer estão cheios, por isso é falta de bom senso, ou de calma, porque chegam ali e atiram o lixo de qualquer forma”.

No que diz respeito aos monos/monstros, como é o caso de colchões e eletrodomésticos, os presidentes recordam que a câmara municipal disponibiliza “um serviço gratuito de recolha desses materiais”. Neste sentido, José Fernando Barbosa destaca que “não é agradável ver os colchões ali depositados, ver um monte de ferro, ou o que seja. Há sítios, apropriados”, reitera, acrescentando que “depois há outra coisa, as pessoas deitam tudo ao lixo, os sobrantes da agricultura, as ervas, as aparas do jardim, vai tudo para o contentor. Isso é material biodegradável, que devia ser posto em casa, num compostor. Depois não há capacidade para se tratar devidamente desse tipo de lixo”.

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Neste sentido, Bruna Santos apela para a consciência coletiva. “Não podemos pensar só em nós, temos de pensar num todo. Peço que as pessoas tenham um bocadinho de cuidado e que pensem, que se calhar, muitas das pessoas até os vão depositar longe, mas que existem pessoas que vivem perto desses locais de depósito”.

Em sintonia no apelo final, José Fernando Barbosa e Bruna Santos afirmam que o espaço é de “todos” e que devemos tratar “o ambiente como deve ser, para além da questão visual”, terminam.

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