Isabel Silva e Maria da Conceição são irmãs e têm em comum a doença da diabetes. O problema surgiu em 2016, mas só começou a manifestar-se este ano.
Isabel Silva conta que “não tinha sintomas, eu sentia-me bem”. Há seis anos descobriu um quisto no pé, as primeiras análises não identificaram que Isabel era uma pessoa diabética, somente no bloco operatório, após as segundas análises, é que os médicos afirmaram “você é diabética”.
A mulher natural de Marco de Canaveses recorda que ficou “surpreendida”. Acabou mesmo por fazer análises pela terceira vez e confirmar o diagnóstico. “Análises” tornou-se uma palavra frequente no seu vocabulário, já que realiza o controlo de meio em meio ano. “Uma pessoa com diabetes tem de ter cuidados. Tomava comprimidos de manhã, ao meio-dia e à noite. Agora tomo de manhã e à noite, só que são mais fortes”, partilha.
A par da doença da diabetes, Isabel tem as tensões altas e problemas de bronquite e asma, o que “agrava a doença”.
Ao longo destes anos os sintomas foram poucos, mas conta que, ultimamente, com 53, se “sente ourada, parece que vou cair”.
Já no caso da irmã, Maria da Conceição, agravaram-se os problemas de visão. “Pensei que era dos óculos, mas a médica explicou que se devia à doença”, diz em conversa com o Jornal A VERDADE.
A diabetes é um problema que se tem manifestado em vários familiares, como os pais de Isabel e Maria, apesar de nunca terem recebido a confirmação de que é uma doença hereditária.