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A Artâmega – Academia das Artes do Marco de Canaveses, através do grupo ‘Companhia dos Bugalhos’ levou até ao palco do Emergente Centro Cultural a peça de teatro “Prolegómenos para Bremen”.

Celebrar a intergeracionalidade e a vontade de analisar, debater, pensar e sonhar a juventude e a velhice e o que une e separa estas duas gerações que parecem estar nos antípodas uma da outra foi o mote de Cecília Ferreira e da Companhia dos Bugalhos, grupo de Teatro Infantojuvenil da Artâmega – Conservatório de Artes do Marco de Canaveses.

No dia 4 de fevereiro, apresentaram-se em dois momentos no Emergente Centro Cultural. De tarde, numa sessão dirigida à comunidade, mas também às instituições locais como a Academia Casa dos Avós, Lares, Centros de Dia, Cerci e Universidade Sénior, e à noite, numa sessão dirigida à comunidade geral, famílias e amigos. 

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Cecília Ferreira

“A Companhia dos Bugalhos apresentou-nos uma oportunidade de grande imersão e reflexão no tema da intergeracionalidade através da apresentação de um evento que foi três em um: um documentário realizado por Belmiro Ribeiro com os atores da Companhia dos Bugalhos e os seus avós: Preprolegómenos, construído a partir da peça que foi apresentada de seguida. Tratou-se de um momento de verdadeira ternura e muita comoção, que emocionou novos e velhos na plateia”.

Cecília Ferreira

O momento central do evento foi a peça de teatro escrita e encenada por Cecília Ferreira: Prolegómenos para Bremen, que para além de contar com os 19 atores do grupo contou com a participação do aluno de piano da Artâmega, Murilo Ortiz, com a participação especial dos alunos da Universidade Sénior (récita da tarde) e dos avós dos atores (récita da noite) e com 23 jovens figurantes, que ajudaram a tornar a discussão entre novos e velhos mais intensa e viva. 

O evento terminou com uma conversa Lília Pinto, psicóloga, e o senhor Alberto, com 90 anos, utente da Santa Casa da Misericórdia. Os dois refletiram de forma viva e entusiasmada sobre algumas questões emanadas do documentário e da peça de teatro, abrindo diálogo com o público.

“Foi um dia de encontro e celebração entre novos e velhos, um momento em que se estreitaram distâncias e diferenças e em que se enalteceu, em uníssono e sem fronteiras, a vida”, conclui.

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