Esta sexta-feira, dia 6 de maio, decorreu no quartel dos Bombeiros Voluntários do Marco de Canaveses um exercício para testar a resposta dos agentes de proteção civil e entidades relacionadas em situações de emergência, neste caso, numa ZCAP – Zona de Concentração e Apoio às Populações.
Este exercício contou com a participação de elementos da Ação Social, Segurança Social, autoridades policiais, entre outras que têm “um papel ativo numa situação real”, com a pretensão de “treinar cada uma dessas entidades para, numa situação real, conseguir responder da melhor forma possível”, comunicou Bruno Monteiro, coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil de Marco de Canaveses.
Na Zona de Concentração e Apoio à População instalada no quartel dos bombeiros, durante todo o dia e divididas por grupos, as diferentes entidades presentes simularam situações e representaram diferentes vítimas reais, de forma a avaliar e treinar para uma possível catástrofe, como a evacuação de uma aldeia devido a um incêndio rural.
Este exercício da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil é realizado a nível nacional e, neste caso, através do CDOS (Comando Distrital de Operações de Socorro) Porto, que promove nos vários municípios do distrito esta ação intitulada ZCAP (Zona de Concentração e Apoio às Populações). Contou ainda com o apoio do Serviço Municipal de Proteção Civil do Marco de Canaveses e teve em conta o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, que prevê, “de antemão, vários espaços que servirão como ZCAP para situações ou eventos desta dimensão”.
Além do quartel dos bombeiros, há outros locais no concelho que estão previstos para o mesmo efeito, como pavilhões e escolas, que “são espaços polivalentes que podem receber desde situações deste tipo a situações, por exemplo, dos refugiados vindos da Ucrânia”.
Quando levantada a questão sobre os incêndios rurais, foi comunicado que o município de Marco de Canaveses conta com “um plano operacional de incêndios rurais”, assim como tem vindo a realizar limpezas de faixas de gestão de combustível e a promoção de ações de comunicação junto das populações, que “é quem tem um papel mais preponderante na ação dos incêndios rurais, como por exemplo na limpeza de matos a 50 metros das habitações”, acrescentou Bruno Monteiro.
Texto redigido com o apoio de Francisco Pinto, aluno estagiário da Escola Superior de Educação de Viseu.
