O Observador Cetelem Regresso às Aulas 2022 concluiu que mais de metade dos encarregados de educação estão preocupados com o bullying e a violência nas escolas.
Desta forma, o estudo teve como objetivo "saber como estão os encarregados de educação a lidar com o novo ano escolar e quais as suas principais inquietações", explica o Observador Celetem em nota de imprensa.
Os fatores que causam maior preocupação junto dos encarregados de educação são o "bullying (55% em 2022 vs. 4% em 2021) e a violência (54% em 2022 vs. 3% em 2021). Esta preocupação, na Área Metropolitana do Porto, corresponde a 60% dos residentes".
A segurança sanitária devido à pandemia do COVID-19 diminui face a 2021, mas "mantém-se uma preocupação" com 57%, esta inquietação é maior junto dos encarregados de educação que têm filhos a frequentar o secundário (62%).
A preocupação com a dificuldade em acompanhar a aprendizagem corresponde a 37% e com a adaptação a uma nova escola ou turma é de 35%.
Apesar dos valores, o estudo refere que "independentemente das preocupações, 84% dizem sentir-se tranquilos e apenas 15% admitem estar stressados", acrescenta.
Por fim, sete em cada dez encarregados de educação consideram que o ano letivo 2022/2023 "será melhor, um valor, ainda assim, ligeiramente inferior face ao ano anterior (74% em 2022 vs. 81% em 2021)", explica o comunicado.
O inquérito quantitativo do Observador Cetelem Regresso às Aulas 2022 foi realizado pela empresa de estudos de mercado NielsenIQ. Os participantes têm idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos e são residentes em Portugal Continental. No total foram feitos 1262 contactos estratificados por distrito; género e idade, de forma "a assegurar a representatividade da população portuguesa".