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Luís Vieira entrou no curso de Medicina da Faculdade de Medicina do Porto (FMUP) depois de acabar o ensino secundário com uma média interna de 19,9 valores, uma das melhores médias da Escola Básica e Secundária de Idães, em Felgueiras.

O aluno que “durante todo o secundário sempre quis ir para Medicina” já está matriculado na universidade e já pensa nos próximos passos: “em princípio, tenho a ideia de seguir Medicina Legal. Sempre achei interessante, tudo o que envolve a parte forense”, adiantou.

A convicção de seguir uma carreira em medicina surgiu “a partir do 7.º ou 8.º ano” mas até lá o jovem dizia aos pais que queria ir para a Polícia Judiciária. Até que um dia surgiu a Medicina e “ficou”, recordou. 

A colocação no curso de Medicina “foi um misto de sentimentos, nem sei bem explicar… foi curiosidade misturada com o espanto de estar finalmente ali”. Após visitar a universidade, o jovem felgueirense reflete e diz que “cada um faz da faculdade o que quiser, há quem se foque em tirar notas muito boas e depois há quem queira aproveitar a vida académica e ainda tirar boas notas, no fundo depende do que cada um quiser fazer”

O novo aluno do curso de Medicina admite já ter criado algumas expectativas: “acho que vai ser bom. Claro que é tudo uma fase de adaptação, mas acho que vai ser um processo interessante e que só depende de mim”. Quando questionado sobre a capacidade de adaptação desta nova geração de estudantes universitários o mesmo afirma que esta “geração, embora não pareça, vai amadurecer depressa, querendo ou não, por isso, está preparada para qualquer desafio”.  

Luís Vieira realça que para a sua geração “tudo à volta parece acontecer tão depressa, que nós também temos de amadurecer depressa. Evoluímos num mundo muito rápido”, acrescenta.

Em entrevista ao Jornal A VERDADE o jovem revela que é o primeiro da família a entrar no ensino superior, “na minha família, a maioria não seguiu faculdade. Eu decidi seguir e eles apoiaram-me imenso”.  O jovem afirma que o apoio da família foi sempre uma certeza: “nem que eu não quisesse seguir para a faculdade, eu sei que me iam apoiar, desde que tivesse um objetivo”.

Assim, depois de terminar o ensino secundário o antigo discente da escola de Idães deixa o seguinte conselho: “nunca tentem ter notas só para aquilo que se acha que se quer, porque isso pode mudar a qualquer momento. Devem tentar ter sempre o resultado máximo que conseguirem”.

Aos próximos alunos do ensino secundário, Luís Vieira assegura que “não é preciso estar constantemente enterrado nos livros, é uma questão de saber gerir, aprender com o tempo, as coisas não se sabem de um dia para o outro”, acrescentando que ter um hobbie “é mesmo importante, não tem de ser desporto, mas qualquer outra coisa que nos faça sair de casa”.

Luís Vieira foi um dos melhores alunos da Escola Básica e Secundária de Idães, em Felgueiras, e, com uma média de 19,9 valores, o jovem conseguiu entrar no curso de Medicina da Faculdade de Medicina do Porto (FMUP).