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Luís Montenegro acusa Governo pela "falta de professores"

Redação

No âmbito do programa "Sentir Portugal", que iniciou na passada segunda-feira, dia 12 de setembro, Luís Montenegro, presidente do PSD, visitou esta sexta-feira, dia 16 de setembro, a Escola E.B.2,3 General Serpa Pinto, em Cinfães, para assinalar a abertura do ano letivo 2022/2023.

Luís Montenegro destacou o início de um ano letivo marcado por várias dificuldades, acusando o Governo de ser responsável por haver "dezenas de milhares de alunos com falta de professores. De uma forma global, a verdade é que haverá umas dezenas de milhares de alunos que vão iniciar o ano escolar sem professores, pelo menos a uma disciplina, que foi uma das marcas dominantes do último ano letivo", afirmou o líder social-democrata.

Para Luís Montenegro "é lamentável e muito reprovável que o Governo não tenha aproveitado aquilo que aconteceu no ano passado, para prevenir que a situação se pudesse repetir este ano letivo. É preciso que o Ministério da Educação e o Governo encontrem soluções para este problema", afirmou.

O líder da oposição falou com diretores e professores da Escola Básica 2,3 de Cinfães, que alertaram para a dificuldade de transportes dos alunos devido aos horários dos autocarros. "No caso específico de Cinfães e das terras do interior, há necessidade de atender a circunstâncias, como o transporte de alunos e o tempo em que ficam retidos nas escolas", anotou aos jornalistas, defendendo a necessidade de a tutela "tratar com alguma especificidade aquilo que no território são diferenças de circunstâncias, face àquilo que acontece nos grandes centros urbanos".

Na conversa com os diretores do estabelecimento, foi também sinalizado o caso de haver, naquela escola de Cinfães, vários docentes, nomeadamente da cidade de Viseu, obrigados a fazer deslocações diárias de uma centena de quilómetros. "Alguma coisa tem de se fazer em Portugal, nomeadamente, no ponto de vista do PSD, dando mais autonomia às escolas para que esse tipo de situação possa ter uma resposta mais efetiva e que possa, por essa via, chamar-se mais licenciados à atividade docente, com formação pedagógica", concluiu.