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Lousada recebeu comemorações do 16.º aniversário do Comando Territorial do Porto

Redação

O Comando Territorial do Porto da GNR escolheu o concelho de Lousada para realizar as comemorações do 16.º aniversário, que terminou esta terça-feira, 15 de outubro, com uma cerimónia militar, na Avenida Senhora dos Aflitos.

A cerimónia reuniu várias forças da unidade, assim como entidades de outros concelhos, que assistiram às condecorações atribuídas aos militares.

A sessão foi presidida por Rui Veloso, comandante-geral da GNR, que destacou a forma "altamente competente e inovadora" com que o Comando Territorial do Porto tem vindo a desenvolver o trabalho, "reinventando-se diariamente para enfrentar os desafios impostos pela evolução da sociedade e as exigentes necessidades de segurança típicas de uma zona de ação tão complexa".

Rui Veloso enalteceu o trabalho efetuado junto das populações, mas também na proteção da natureza e ambiente, na vigilância e deteção de incêndios rurais, "exemplos, entre muitos outros, que demonstram o sentido de responsabilidade e o compromisso que esta unidade tem evidenciado no alinhamento com as orientações estratégicas do comando da guarda".

O comandante-geral da GNR agradeceu o "incansável trabalho, ao serviço da lei e da segurança" dos militares.

"Quantos mais e melhores meios tivéssemos melhor desenvolvíamos a nossa missão"

No último ato oficial como comandante do Comando Territorial do Porto, Manuel Afonso recebeu uma condecoração "surpresa", mas agradeceu o reconhecimento, uma vez que é "a única forma que por vezes temos de registar e enaltecer todo o trabalho que fazemos". Fica o sentimento de "dever cumprido" e o agradecimento "à guarda o que proporcionou. Eu fiz tudo para que durante 36 anos de serviço efetivos pusesse toda a minha dedicação no dia a dia e em prol da instituição e das pessoas", disse aos jornalistas.

Implementada no distrito do Porto desde 1824 (há 200 anos), a GNR comemorou o 16.º aniversário do Comando Territorial do Porto, data em que foram criadas as unidades territoriais. "Nos aniversários tentamos levar aos municípios aquilo que fazemos, que é muita coisa. Por vezes, as populações veem-nos como um agente repressivo, mas também fazemos coisas boas em prol de todos, de forma a que a segurança e tranquilidade seja evidente", garantiu.

No decorrer da cerimónia, Manuel Afonso apontou para um efetivo superior a 1700 militares e civis, organizado por seis destacamentos territoriais, dois destacamentos de trânsito, um destacamento de intervenção, 31 postos territoriais e um posto de trânsito. Atuando numa área de cerca de dois mil quilómetros quadrados, o Comando Territorial do Porto, garante o apoio a cerca de 900 mil pessoas, atuando em 17 dos 18 concelhos do distrito do Porto.

"Trabalhamos com aquilo que temos. Se tivéssemos mais faríamos mais, porque quantos mais e melhores meios tivéssemos melhor desenvolvíamos a nossa missão. Mas temos recebido apoio de todos os municípios, fazem um esforço para ajudar e substituir o poder central, no sentido de criar as melhores condições, não só para nós mas também para os cidadãos", disse.

O comandante do Comando Territorial do Porto destacou alguns números relativos ao trabalho realizado junto dos mais vulneráveis, como os idosos, as vítimas de violência doméstica e as crianças e jovens em risco, assim como à atividade operacional desenvolvida pela unidade nos primeiros oito meses do ano, com mais de 1700 ações de sensibilização realizadas. No que diz respeito à atividade criminal, o comando registou mais de 17 mil crimes, com destaque para os crimes de violência doméstica, que representaram 1450 ocorrências e os crimes contra agentes da autoridade com mais de 70 situações.

Dados estatísticos que "apenas refletem uma pequena parte do trabalho operacional desenvolvido, mas permitem obter uma noção do volume do serviço que diariamente é efetuado pelos militares que prestam serviço na unidade", afirmou Manuel Afonso.

A terminar deixou um agradecimento aos militares "pelo papel e contributo, pelo muito que deram e continuam a dar no cumprimento da missão desta prestigiada força no garante do direito fundamental à segurança", concluiu.