O município de Lousada assinou, no dia 2 de novembro, um protocolo com a Universidade do Minho, com vista à criação do Museu da Realidade Invisível.
Este protocolo tem como base a colaboração nos campos da ciência e da cultura, com vista à estruturação de uma candidatura a financiamento comunitário para a instalação do Museu da Realidade Invisível no solar da Quinta de Vila Pouca, em Meinedo – equipamento ambiental da Paisagem Protegida Local do Sousa Superior.

Para o presidente da Câmara Municipal de Lousada, este momento simboliza um “importante investimento em ciência, cumprindo os propósitos de interpretação científica que a paisagem protegida do Sousa Superior obriga”, refere um comunicado da autarquia.

Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho, sublinhou que a universidade assume uma “posição estratégica de influência intelectual na região norte”, caracterizando-se como “uma universidade colaborativa e aberta no que são as necessidades do desenvolvimento integrado dos territórios e dos desígnios da transferência e interpretação do conhecimento científico”.

O incremento das indústrias culturais associadas ao turismo sustentável e científico é encarado como “um fator de investimento e desenvolvimento territorial, sendo que a proposta de criação deste museu assume total integração no âmbito dos objetivos da Paisagem Protegida Local do Sousa Superior, assumida como mais-valia a sua instalação na paisagem protegida”, pode ler-se.
A ambição de um investimento futuro que incorpore na Quinta de Vila Pouca um espaço museológico inovador, associado a dinâmicas de interpretação científica, pretende também “dignificar a figura do seu anterior proprietário e último residente, prestigiado intelectual e homem da Ciência” do final do século XIX e da primeira metade do século XX, Duarte Leite.