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Lisboa será o primeiro passo de Duarte Lopes para uma carreira na investigação

Redação

Duarte Lopes "sempre" foi um aluno com "boas notas" e terminou o ensino secundário com uma média 20 valores, no curso de Ciência e Tecnologias, tendo sido o melhor aluno da Escola Secundária de Amarante, no ano letivo 2021/2022.

"Sempre gostei de estudar. Não posso dizer que era o aluno que passava muito tempo a estudar, mas tinha alguma facilidade em aprender. Acabava por gostar mais", conta o jovem em entrevista ao Jornal A VERDADE.

Matemática e física eram as disciplinas preferidas de Duarte que aponta a "organização" como o seu método de estudo. "Quando era necessário fazer estudar dedicava sempre uma porção de tempo e resolvia tudo o que tinha para resolver. É mais importante a qualidade do que a quantidade", frisa.

O jovem estudante acredita que o sucesso escolar é o resultado de um equilíbrio entre escola e vida social e, no seu caso, o desporto tem sido o aliado. Desde os 9 anos que joga polo aquático e pretende continuar. "É tudo uma questão de organização. Olhando já para o futuro, acho que conseguir fazer a gestão de tempo e ser organizado me vai acabar por beneficiar imenso. O desporto e as atividades que acabava por fazer fora da escola deram-me outra visão e outras competências. Tudo acaba por ser útil, porque há coisas que não aprendemos na escola".

Ao longo do seu percurso escolar, Duarte sempre contou com o "apoio" dos professores", que fizeram a "diferença".

Aos 18 anos, entrou no curso de Engenharia Física e Tecnológica no Instituto Superior Técnico de Lisboa e, no futuro, "adorava seguir a área de investigação, ser talvez um investigador catedrático na área da física".  

Planos ambiciosos que o poderão levar "até a outros países. Talvez Suíça, porque é um pais que me chama muito a atenção nesse aspeto", revela.

A investigação surgiu "por gosto próprio", uma vez que na família Duarte "não conhecia ninguém que tivesse o mesmo interesse".

Com um futuro delineado, aconselha todos os colegas que estão no ensino secundário a serem "organizados e não tentar descuidar o lado pessoal. Às vezes os alunos focam-se muito na escola e isso nunca funciona muito bem. É um foco excessivo e não é benéfico. Por isso, encontrem um equilíbrio".