maria pinto
Publicidade

De um momento para o outro, tudo o que se planeia para a vida pode mudar completamente. Aos 18 anos, uma doença fez com que Maria Pinto olhasse para o seu percurso e ambições para o futuro de forma diferente. Esta quinta-feira, dia 7 de abril, assinala-se o Dia Mundial da Saúde, uma área à qual esta jovem de Marco de Canaveses decidiu dedicar-se para retribuir o carinho que lhe deram.

Maria estudava Marketing quando recebeu o diagnóstico de um linfoma de Hodgking. “Fez com que desse uma volta de 180° à minha vida. Abandonei o curso que estava a tirar de Marketing e, quando me senti preparada, decidi tirar o curso que é na área que exerço atualmente”, conta ao Jornal A VERDADE.

277847462 924102291590606 3349039910716951266 n

“Entrei para esta área, porque precisei dos profissionais de saúde e senti que era a minha forma de retribuir tanto carinho, atenção e amor pelo outro”, sublinha, referindo que, atualmente, é técnica auxiliar de saúde (assistente operacional), no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, há cerca de um ano e trabalhou anteriormente na Santa Casa da Misericórdia de Marco de Canaveses.

Aquilo que mais gosta no seu trabalho é “o contacto com o doente, o dar aquela palavra de aconchego e o ser reconhecida por eles como alguém essencial”. “Para muitas pessoas o auxiliar de saúde não é ninguém, mas para quem está numa cama de hospital somos essenciais e saber que essas pessoas sabem isso, que a nossa ajuda é importante e essencial, chega-me, o que faz com que seja também o que é mais gratificante”, explica.

277830468 670647437494960 8293614472431494878 n

“Aqueles utentes que passam por um caminho intenso, mas que, no fim, a recuperação é incrível e todos os ‘obrigado’ que ouvimos são mesmo reconfortantes e faz-me sentir tão feliz e a saber que fiz a escolha certa! Sei certamente que esses momentos são sempre os mais marcantes”, completa.

Para Maria Pinto, “todas as pessoas que trabalham na área da saúde merecem ser valorizadas, reconhecidas e não maltratadas”. “Também somos todos humanos e damos o nosso melhor todos os dias para ajudar, mas a perfeição não existe, é preciso ter consciência disso. Estamos aqui para ajudar e com a colaboração de todos certamente que seremos todos muito mais felizes”, remata.