bruno monteiro protecao civil
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Com a chegada da primavera e também com o habitual aumento das temperaturas, há um maior risco de existirem incêndios rurais e florestais. O tempo quente e seco coloca em risco florestas, áreas rurais, pessoas, bens e animais. Com o objetivo de mitigar os efeitos e prevenir a população, o Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) do Marco de Canaveses, deixa um conjunto de cuidados a ter, nomeadamente com a limpeza de terrenos, que deve ser feita até dia 30 de abril.

Bruno Monteiro, coordenador municipal, afirma que “o contributo dos proprietários é fundamental na limpeza dos espaços que lhes pertencem”, principalmente em contexto rural e florestal, “atendendo à perigosidade que a má gestão dos matos pode causar, ou seja, pode facilitar o início ou a progressão de um incêndio rural e a consequente destruição da floresta, edifícios, ou, no limite, tirar vidas de pessoas e animais”.

Os efeitos das atividades preventivas de planeamento e gestão florestal têm dado, de acordo com o coordenador, “excelentes resultados, com a ajuda dos Bombeiros Voluntários do Marco de Canaveses, apoiados pelas Unidades Locais de Proteção Civil (ULPC), Sapadores Florestais e da GNR, entre outros”. No entanto, “podem não chegar, cabendo a cada munícipe contribuir para a maior parte da solução com o cumprimento da responsabilidade pessoal. No caso concreto do risco de incêndios rurais e florestais no concelho, cumprir com esta obrigação pode salvar vidas, patrimónios e está ao alcance de toda a população”.

nao seja culpado

Desta forma, até ao dia 30 de abril, os proprietários têm de limpar os terrenos, de forma a criar um raio de 50 metros em torno das habitações, estaleiros, oficinas, garagens ou outros edifícios, e de 100 metros em torno de aldeias ou outros aglomerados. “Após este período, e em caso de incumprimento, para além da aplicação de coimas elevadas, as autoridades poderão vir a efetuar a limpeza de forma coerciva, imputando a fatura com todas as despesas aos proprietários dos respetivos terrenos”, explicou.

As multas, para quem não cumprir, podem “chegar aos cinco mil euros, para pessoas singulares, e aos 60 mil euros, para pessoas coletivas”.

Por fim, Bruno Monteiro deixa uma mensagem à população, no sentido de evitar o “uso de fogo e do manuseamento de materiais inflamáveis nos espaços rurais e florestais, nomeadamente queimas e queimadas que sem registo e sem autorização prévia são expressamente proibidas. Temos, todos, o dever de assegurar a salvaguarda individual e a dos outros, assim como dos bens e animais. Para isso, devemos estar sempre informados para que possamos ter comportamentos preventivos e de autoproteção adequados, seguindo os avisos das autoridades e os conselhos dos agentes. Não Seja Culpado, não utilize o fogo, e se avistar algum comportamento anormal, fumo ou fogo ligue de imediato para o 112”.