“As associações humanitárias estão a despender muito dinheiro e, portanto, estão a solicitar-nos que diligenciemos junto da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil [...] para que possa avaliar essas despesas o mais rapidamente possível, começar a pagar e não estar a aguardar 20, 30 ou 40 dias”, disse o presidente da LBP, António Nunes.
O responsável explicou que, “quando há pequenos incêndios”, as associações conseguem acomodar os gastos com fornecedores nos seus orçamentos durante algum tempo, mas não quando se trata de fogos florestais de grande dimensão, como os de Ponte da Barca, Arouca, Trancoso ou Vila Real.
António Nunes escusou-se a quantificar o montante em dívida, por estar ainda a ser apurado, mas indicou que “são alguns milhares”. Exemplificando, se a referência for dez euros por almoço e outro tanto para jantar, alimentar 2.000 bombeiros implica 40.000 euros por dia e 400.000 euros para dez dias.