O Emergente Centro Cultural, em Marco de Canaveses, foi o local escolhido para a Assembleia Municipal de Jovens, a decorrer esta terça-feira, dia 16 de abril.
O presidente da Assembleia Municipal do Marco de Canaveses, Jorge Vieira, referiu que esta iniciativa “já aconteceu várias vezes” e que o objetivo principal é “levar os jovens a compreender como é que uma assembleia funciona”.
Este ano, o encontro será protagonizado por cinco grupos que irão debater, no âmbito da celebração dos 50 anos do 25 de Abril, a Inclusão de Alunos Migrantes na Comunidade e no Meio Escolar, a Liberdade em Risco, a Democracia e Extremismo em Ascensão: Desafios e Confrontos, a Imigração, À Margem da Censura: A Dança da Liberdade na Mídia e o tema Somos Todos Livres? Problemática da Liberdade na Terceira Idade.
Até à data, na visão de Jorge Vieira, a simulação de uma assembleia municipal tem corrido “muito bem. Há adesão e interesse. Permite, ainda, desenvolverem o trabalho em grupo e familiarizarem-se com as pessoas e os políticos e quebrarem fronteiras entre os jovens e figuras que podem parecer inalcançáveis”.
Cristina Vieira, presidente da câmara municipal, reforça que a ideia passa por mostrar aos jovens como “decorrem as assembleias municipais, qual é o órgãos, as suas competências e como funcionam”.
Assim, este projeto “é uma forma de trazer os jovens políticos para discutir assuntos que dizem respeito ao órgão do dia. É importante o facto de eles serem os interpretes deste 25 de Abril, de poderem vir aqui exprimir as suas ideias, têm um palco diferente e é uma forma de os integrar politicamente. Tem sido uma tentativa positiva, porque acho que os alunos ficam satisfeitos com a forma como decorre, como são feitas as votações e com as questões que os colegas lhes colocam. É um desafio que os coloca à prova como cidadãos e políticos e, este ano, achamos ainda mais importante, porque pensamos que os jovens estão alienados daquilo que são os valores de Abril”.
Para a assembleia municipal as intervenções dos alunos têm sido “uma surpresa grande e positiva. Temos alunos que fazem intervenções brilhantes, têm uma postura corporal e linguagem que não estaríamos à espera. Vamos ter aqui grandes políticos nas gerações futuras”.
