A atribuição do cheque-livro de 100 euros tem como objetivo cimentar o gosto pela leitura nos jovens e incentivar à compra de livros nas livrarias de Portugal.
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e o Ministério da Cultura encontram-se a trabalhar em conjunto para a criação do cheque-livro que poderá entrar em vigor ainda este ano.
"Não há detalhes ainda, mas há essa vontade, de que durante este ano se execute essa medida [criação do cheque-livro]. Estamos a trabalhar com o Ministério da Cultura para que seja executada este ano", disse à agência Lusa o presidente da APEL, Pedro Sobral.
Já o Ministério da Cultura, contactado pela Lusa, confirmou que "tem mantido diversas reuniões de trabalho com a APEL sobre o cheque-livro".
A proposta é criar um cheque-livro a para casa cidadão que more em Portugal e que faça 18 anos, no valor de "100 euros para a compra de livros nas livrarias de Portugal".
Esta medida tinha sido apresentada pela primeira vez no final do segundo confinamento, como forma de combater as graves perdas que o setor livreiro sofreu em resultado da pandemia.
Pedro Sobral especificou ainda na passada terça-feira, 16 de maio, que a medida foi "apresentada formalmente" em maio de 2022, na Festa do Livro de Belém, e que atualmente está prevista no Orçamento do Estado, faltando apenas definir "como e quando" entrará em vigor.