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Joel Barbosa tem 17 anos e todos os sonhos em aberto. Admite que “não sei se é possível”, mas gostava “muito” de um dia trabalhar na Fundação Champalimaud e para isso deu um passo importante: alcançou 18,5 valores no secundário e ingressou no curso de Biotecnologia Medicinal. 

O jovem natural de Gandra, concelho de Paredes, considera-se “decidido” e, por isso, tomar decisões tem sido algo “natural. Gostava muito de Físico-Química e tinha muita facilidade em Matemática, nunca tive muitas dúvidas, mas conheci uma pessoa que tinha entrada em Biotecnologia e que despertou o meu interesse para a área”.

Mais tarde, no 12.º ano, Joel Barbosa ficou a conhecer, em sala de aula, alguns processos da Biotecnologia. Momentos que confirmaram a sua decisão. “Eu percebi que era uma área que me interessava muito, principalmente por causa da investigação, do desenvolvimento de produtos e trabalho de laboratório”.

“Não sei se isto seria possível” é desta forma que se refere a uma das metas da sua vida: Trabalhar para a Fundação Champalimaud na área da oncologia. No entanto, pretende ir com “calma” e aprender a “gerir o tempo” nesta nova fase de vida.

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“Deixar as coisas para o fim nunca é solução”, é o que Joel Barbosa responde quando questionado sobre a ‘fórmula’ para obter bons resultados no secundário. “Também é necessário tirar dúvidas, mesmo que não seja com os professores, caso não tenham tanta confiança, pode ser com amigos ou a estudar em grupo, caso seja positivo. O segredo é estudar, manter a consistência e perceber que há tempo para tudo”.

Durante o percurso escolar, o jovem aliava a atenção em sala de aula à prática. “Assimilava bem a matéria nas aulas e depois tentava fazer o máximo de exercícios possíveis, eu a fazer resumos nunca conseguia, porque sou um pouco perfeccionista, então ia demorar muito tempo a fazer e não me compensava o tempo gasto”.

Joel Barbosa admite que dedicou-se “maioritariamente” à escola, embora fosse cantar à Igreja uma a duas vezes por mês em conjunto com o Grupo de Jovens de Gandra. Já na Universidade pretende continuar a frequentar a praxe e quiçá juntar-se a uma tuna. “Gostava de me juntar a uma tuna, mas depende muito do meu tempo, tendo em conta os horários e a disponibilidade de transportes públicos, reconheço que vai ser complicado“. Por enquanto tem dispensado tempo para uma nova experiência que descreve como “cansativa e engraçada”.

“A praxe tem sido uma forma de conhecer muitas pessoas. A minha irmã sempre me falou bem da praxe e sempre me disse para eu experimentar, mesmo que não gostasse ao menos ia experimentar. Por enquanto não tenho nada a apontar e é o conselho que deixo a outros alunos, não terem pré-conceitos e experimentarem para tirarem as próprias conclusões”, partilha em entrevista ao Jornal A VERDADE.

Para quem entrou no secundário, a mensagem principal é “não tomar as coisas como garantidas. Não se pode esperar que a matéria venha parar à cabeça, é mesmo preciso estudar e manter o foco”.