As autoridades de saúde em Portugal anunciaram que vão alargar o período de rastreios ao cancro da mama. A idade mínima irá baixar dos 50 para os 45 anos, enquanto que a idade máxima sobre dos 69 para os 74 anos.
As mudanças seguem as recomendações mais recentes da União Europeia, emitidas em novembro de 2022,e José Dinis, diretor do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas da Direção-Geral da Saúde (DGS), confirmou ao Público que existe um grupo de trabalho coordenado pelo Departamento da Qualidade em Saúde para o acerto da idade do rastreio da doença.
As mais recentes normas da UE recomendam que os rastreios do cancro da mama comecem a ser feitos mais cedo e até mais tarde, entre os 45 e os 74 anos, resultado de uma "revisão ampla e abrangente da literatura científica sobre este assunto", de acordo com o diretor do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas.
Assim, as novas indicações deverão estender em 10 anos os rastreios do cancro da mama, começando cinco anos mais cedo e terminando cinco anos mais tarde.