Por motivos de segurança, e devido à proximidade das chamas, o acesso a estas atrações encontra-se suspenso durante o resto do dia, apesar de não haver, até ao momento, confirmação de que o fogo tenha atingido diretamente estas estruturas, indicou fonte da loja interativa de Turismo de Arouca à agência Lusa.
Pelas 16h10, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil reportava o empenhamento de 156 operacionais, apoiados por 45 viaturas e oito meios aéreos, no combate às chamas ativas na região.
Este não é o primeiro incêndio que afeta os Passadiços do Paiva, um dos principais pontos turísticos da região. Em setembro de 2024, um fogo destruiu cerca de dois quilómetros do percurso pedonal — aproximadamente um quarto da sua extensão total. As obras de reparação demoraram três meses e custaram mais de 200 mil euros, permitindo a reabertura total dos passadiços em 16 de abril deste ano.
O incêndio de setembro de 2024 teve origem no município vizinho de Castro Daire e contou com múltiplas frentes ativas. Para o controlar, estiveram envolvidos mais de 230 bombeiros e outros operacionais durante dois dias.
As autoridades apelam à população para respeitar as indicações de segurança e reforçam que a proteção das pessoas é prioridade máxima.