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Marco de Canaveses
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Autárquicas: Candidato do Marco em Primeiro, Mário Bruno Magalhães, diz querer devolver decisão e voz aos marcoenses

Em frente ao Museu Carmen Miranda, Mário Bruno Magalhães apresentou este domingo, dia 28 de setembro, a sua candidatura à presidência da Câmara Municipal de Marco de Canaveses, pelo movimento Marco em Primeiro.

Redação

Durante a sessão foram igualmente apresentados os candidatos à Assembleia Municipal, às assembleias de freguesia e o programa eleitoral para as próximas autárquicas.

Num discurso marcado por fortes críticas à gestão atual e uma mensagem de esperança, Mário Bruno apelou à mobilização dos marcoenses:
“Porque vocês confiam na nossa equipa. E quando se confia, exige-se. E é isso que nós queremos. Queremos que os marcoenses exijam de nós.”

O candidato assumiu compromissos claros com a transparência e a descentralização:
“Vamos levar as Assembleias Municipais a todas as freguesias. Vamos descentralizar aquilo que é a decisão camarária para que os marcoenses saibam aquilo que se faz e mostrar-lhe, não às escondidas, mas com muita transparência.”

Sublinhou ainda o espírito de serviço da equipa:
“Estamos todos cá desprendidos. Nada nos move contra ninguém. Não estamos cá por alguma coisa, mas apenas e só por aquilo que é o bem comum, o bem-estar de cada marcoense e de cada freguesia.”

Destacando um marco inédito no concelho, afirmou:
“Pela primeira vez, em Marco de Canaveses, um movimento apresenta-se a votos em todas as freguesias.”
E garantiu: “Não prometemos nada a ninguém. O que assumimos com os nossos candidatos é trabalho, dedicação, rigor, exigência, proximidade.”

Dirigindo-se aos candidatos à vereação, agradeceu o apoio:
“Obrigado por estarem connosco sem pedir, sem exigir nada em troca. Nós não temos truques, não temos matéria ardilosa. Estamos cá por aquilo que sabemos, por aquilo que queremos e por aquilo que estamos conscientes que é preciso mudar.”

O candidato reforçou ainda o modelo de governação que propõe:
“Assumi com cada vereador carta branca. Carta branca para apresentar projetos, soluções, para trabalhar em prol do município, sem qualquer amarra.”
E acrescentou: “Não há sombras entre nós. Não temos problemas que os vereadores façam sombra ao Presidente de Câmara, muito pelo contrário.”

Sobre o lema da candidatura, afirmou:
“Marco em Primeiro não é só um slogan. Os problemas do Marco e dos marcoenses estão em primeiro. Em campanha eleitoral e todos os dias do ano, durante os quatro anos do mandato.”

Assumiu o compromisso de ser um autarca presente:
“Não serei um Presidente de Câmara fechado no gabinete. Serei um presidente de rua, de proximidade. Junto daqueles que mais precisam, junto daqueles que querem inovar, junto dos nossos idosos, das nossas crianças, dos nossos jovens, dos que se levantam às 5 e 6 da manhã para ir trabalhar.”

Perante o que disse serem ataques da oposição, deixou uma mensagem clara:
“Quanto mais me atacam, quanto mais me rasteiram, mais força me dão, mais vida me dão para os combater. E os combater de pé, para que nos possam aplaudir no próximo dia 12 de outubro.”

Criticou, também, a falta de obra da gestão atual:
“Tiveram oito anos para requalificar, para resolver os problemas das zonas industriais. Se não fizeram, não culpem os outros. Assumam a responsabilidade.”


E concluiu com uma consideração pessoal:
“A diferença entre o Mário Bruno Magalhães e alguns é que o Mário Bruno Magalhães saiu da Câmara e não pediu emprego a ninguém, não pediu emprego para ninguém. Posso pensar e falar por cabeça própria. Não tenho dívidas com ninguém. Tenho apenas uma dívida para convosco, com os marcoenses, e vou pagá-la a partir do dia 12 de outubro.”

Entre as prioridades que elencou, apontou investimentos em saneamento, redes de água, equipamentos desportivos, passadiços nos rios, requalificação das escolas, melhoria da qualidade de vida do corpo docente, reforço da Polícia Municipal, apoio a crianças com necessidades especiais e acessibilidades.

“Com o Mário Bruno Magalhães não precisam de agendar reuniões com um mês ou dois de antecedência. Nós vamos às freguesias. Nós fazemos os atendimentos na rua”, garantiu.

Francisco Sousa Vieira defende nova era política e respeito democrático no concelho

O candidato à presidência da Assembleia Municipal, Francisco Sousa Vieira, destacou o simbolismo do local escolhido para o evento e a urgência de uma mudança no concelho.

“É um orgulho estar aqui hoje, diante desta moldura humana, brilhante”, começou por afirmar, explicando a escolha do espaço em frente ao Museu Carmen Miranda: “Nós sabemos que aqui, no Marco de Canaveses, temos história, temos cultura, temos património, temos raízes e temos um museu. Mas, o Marco pode ter um museu, mas não pode ser um museu.”

Francisco Sousa Vieira frisou que o concelho “não pode continuar parado, estático, na história” e alertou: “Não pode ser um museu porque não pode ter como obras principais para apresentar a quem nos visita as obras que foram construídas lá atrás, muito atrás, no passado.”

Recuando ao lançamento do movimento, recordou: “Foi em julho que nós apresentámos esta candidatura e, dessa parte até hoje, têm sido cada vez mais os marcoenses que se têm juntado a este movimento Marco em Primeiro.” E explicou o motivo do crescimento: “Porque nós, quando desenhámos a arquitetura desta coligação, decidimos que era tempo de colocarmos as diferenças de lado. Era tempo de colocar as ideologias partidárias de lado. Era tempo de colocar o Marco em primeiro.”

Para o candidato, o movimento representa uma rutura com a lógica política do passado: “É uma nova era, é um novo ciclo político em Marco de Canaveses, com o Mário Bruno Magalhães à frente dos destinos da nossa autarquia.” E sublinhou a coragem dos que se juntaram ao projeto: “Porque cada vez é mais complicado colocar gente a dar a cara por um projeto político. Porque as pessoas no Marco de Canaveses têm sido perseguidas por fazerem parte de uma candidatura adversária. E nós não podemos admitir que isso continue a acontecer.”

Francisco Sousa Vieira deixou elogios aos candidatos às freguesias: “Não são candidatos porque foram obrigados, condicionados, aliciados. São candidatos de livre vontade, com a força do povo que trazem atrás de si, nas suas equipas, e porque querem fazer mais pela sua terra.”

Rejeitou ainda a ideia de submissão ao poder camarário, defendendo autonomia local: “Nós não queremos presidentes de junta calados, obedientes ao poder central da Câmara Municipal. Queremos presidentes de junta com voz própria, para exigir à Câmara Municipal aquilo que é seu, por direito, porque também foram eleitos e serão eleitos com o voto das pessoas.”

Assumindo-se como líder da lista à Assembleia Municipal, comprometeu-se com a defesa do pluralismo: “O nosso compromisso é tão simples quanto zelar pelo respeito entre toda a gente. De todos os partidos, de todas as freguesias, independentemente da sua opinião.”

“Quando convidei estes membros não lhes perguntei qual era o seu partido, qual era a sua freguesia, qual era o seu credo. Aquilo que eu quis, que nós quisemos para esta equipa, foram democratas disponíveis para defender a democracia na Assembleia Municipal”, afirmou. E concluiu: “É essa a equipa que hoje aqui vos apresentamos, de democratas que dão a cara para defender na Assembleia Municipal cada marcoense.”

Já sobre Mário Bruno Magalhães, Francisco Sousa Vieira reconheceu que inicialmente “alguns marcoenses tiveram dúvidas se este seria o homem ideal” para liderar o movimento. Mas, com o tempo, tudo se tornou claro: “O homem honesto, sério, que não desistiu e que está hoje aqui com uma multidão que é muito maior de há uns meses atrás e que será muito maior ainda no próximo dia 12.”

Sebastião Bugalho acredita na vitória de Mário Bruno Magalhães

Na apresentação das candidaturas autárquicas do movimento Marco em Primeiro, o eurodeputado Sebastião Bugalho manifestou total confiança na eleição de Mário Bruno Magalhães à presidência da Câmara Municipal de Marco de Canaveses.

“Este é o 56.º concelho que eu visito nesta campanha autárquica e já se consegue perceber, ao fim de 56, quando é que vamos ganhar”, afirmou o eurodeputado. E deixou claro: “Meus caros amigos, não há dúvida nenhuma que vocês vão ganhar o Marco de Canaveses no próximo dia 12 de outubro. O Mário Bruno Magalhães vai ser o próximo Presidente de Câmara e vamos pôr fim a 8 anos de inércia no vosso concelho”.

Sebastião Bugalho destacou ainda o perfil do candidato e o momento de viragem para o município: “É tempo de uma mudança segura e de uma mudança que vai fazer. E é consigo, Mário Bruno, que eu tenho a certeza que todos os marcoenses podem contar e confiar.”

Dirigindo-se diretamente ao candidato, Bugalho brincou com o ambiente da sessão: “Tenho que lhe dizer, muito brevemente, aqui nos cumprimentos, que folgo em saber que não sou o único independente (que agora já não sou), mas o único independente que não se habituou muito rapidamente a fazer V de Vitória, Mário Bruno. É uma questão de hábito e é muito bom fazer V de Vitória, habitue-se.”

O eurodeputado deixou também elogios ao envolvimento de Francisco Sousa Vieira, candidato à Assembleia Municipal, dizendo: “Se há alguém que eu respeito e que admiro e que tenho como exemplo da nossa geração, pela sua seriedade, pela sua capacidade técnica, pelo modo como representas os teus, da tua terra e todos os jovens portugueses, és tu, Francisco.”

Bugalho sublinhou as diferenças entre os projetos em disputa: “Há algo que nos separa dos nossos adversários. Em democracia é mesmo assim, não tem mal nenhum e temos que o dizer.” Evidenciou ainda que com Mário Bruno na liderança da autarquia “nada estará igual no Marco de Canaveses como estará no primeiro dia”, defendendo que “essa é a grande diferença face à sua adversária. É que está tudo demasiado igual no Marco de Canaveses.”

“Consigo, ao liderar este concelho, ficará tudo diferente e ficará tudo melhor”, garantiu.

Na sua intervenção, o eurodeputado frisou a ligação do candidato ao território e à realidade local: “Nós, para mudarmos alguma coisa, temos de saber do que é que estamos a falar. E é por isso que vocês têm o melhor candidato ao Marco de Canaveses. Porque o Mário Bruno sabe o que é que vai fazer, sabe como é que vai lá chegar, sabe como é que vai potenciar uma vida melhor para cada marcoense.”

Referindo-se ao panorama nacional, Bugalho lembrou a assinatura de um acordo com o Banco Europeu de Investimento: “Há cerca de 15 dias, assinámos com o Banco Europeu de Investimento uma linha de crédito superior a mil milhões de euros para construir habitação acessível.” E reforçou: “Só é possível pôrmos esse dinheiro no terreno com autarcas competentes. E é por isso que precisamos de si, a Presidente de Câmara.”

“É preciso construir essas casas no Marco de Canaveses para que os marcoenses possam ter uma casa no Marco, um futuro no Marco, um emprego no Marco e uma vida onde querem ter: na sua terra”, concluiu. “Pôr o Marco em primeiro também é construir essas casas primeiro no Marco de Canaveses. E é isso que vamos fazer com o Mário Bruno a Presidente de Câmara.”

Câmara Municipal

Mário Bruno Magalhães (presidente CM); Eduardo Nóbrega; Anita Cunha; Alcino Vieira; Dina Vale; Inês Pinto; Miguel Leal; Conceição Pinto; Diamantino Leite; Vítor Sousa.

Assembleia Municipal

Francisco Sousa Vieira (presidente da AM); Luís Vales; Sónia Magalhães; Mário Luís Monteiro; Vítor Gonçalo; Sara Moreira; Paulo Ricardo Teixeira; Nuno Francisco Moreira; Maria Inês Mota; António Costa Pinto; Dália Cunha; Joaquim Monteiro da Rocha; António Magalhães; Piedade Moreira; António Mota; Davide Rocha; Ânia Pereira; Emanuel Rocha; Tânia Mendes; António Pinto; Rui Moreira; Sofia Sousa; Renata Santos; Joana Gonçalves; Sara Saraiva.

Juntas de freguesia

Alpendorada, Várzea e Torrão – António Pinto; Avessadas e Rosém – Rui Nogueira; Banho e Carvalhosa – António Pinto; Bem Viver – Rosa Pinto; Constance – Joaquim Silva; Marco – Luísa Bento; Paços de Gaiolo – Susete Costa; Paredes de Viadores e Manhuncelos – Patrícia Soares; Penha Longa – Pedro Couto Vieira; Sande e São Lourenço do Douro – André Moreira; Santo Isidoro e Livração – Hugo Baldaia; Soalhães – Natalino Silva; Sobretâmega – Ricardo Saraiva; Tabuado – Joaquim Aguiar; Várzea, Aliviada e Folhada – Mário Moreira; Vila Boa de Quires e Maureles – Adolfo Campos; Vila Boa do Bispo – Pedro Mickael Pinto.