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Governo vai propor aumento do salário mínimo para 860 euros em 2025

Redação

O Governo vai, em reunião com os parceiros sociais no dia 11 de setembro, propor um aumento do salário mínimo nacional para os 860 euros para o ano 2025, uma alteração ao acordo de "Rendimento Prévio", que tinha programado um salário mínimo de 855 euros para o próximo ano.

Assim, segundo o Jornal ECO, vai ser apresentada uma nova proposta aos parceiros sociais para um aumento da Remuneração Mínima Mensal Garantida (RMMG), visto que, o Governo acredita na possibilidade de estabelecer um novo acordo que garanta um salário mínimo ainda maior.

O acordo de rendimentos estabelecido pelo Governo de António Costa em 2022, previa um salário mínimo de 855 euros para o ano de 2025. Contudo, o atual Governo acredita ser possível estabelecer um novo acordo que faça um aumento de 40 euros, em vez do aumento já assente de 35 euros.

O Governo vai agora ouvir a opinião dos parceiros sociais no que toca à trajetória do salário mínimo nacional, mas em caso de impossibilidade de chegar a um acordo, a decisão final será feita pelo estado, independentemente da perspectiva defendida pelas outras entidades.

A remuneração mínima mensal subiu para 505 euros em outubro de 2015 e tem vindo desde então a aumentar, em 2020, passou de 600 euros para 635 euros; em 2021 para 705 euros; em 2022 para 760 euros e em 2023 para 820 euros. O ano de 2023 registou o "maior aumento de sempre do salário mínimo", com uma adição de 60 euros ao valor anterior.

No entanto, todos trabalhadores que recebem o salário mínimo têm de pagar 11% de Taxa Social Única (TSU), ou seja, em 2024, estes valores correspondem a um salário líquido de 729,80 euros por mês.

Apesar de salários maiores, uma análise recente da "Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho" revela que quem recebe a retribuição mínima garantida continua a ter "sérias dificuldades" em pagar as contas até ao fim do mês. Os dados indicam que "quase três em cada dez desses portugueses admitem que é desafiante equilibrar o orçamento familiar", um desafio cada vez mais difícil devido à inflação.