governo apoia baiao
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A Câmara Municipal de Baião vai receber um apoio do Governo para a reparação de danos em infraestruturas e equipamentos municipais provocados pelas cheias e inundações ocorridas nos meses de dezembro de 2022 e janeiro de 2023. As candidaturas, agora aprovadas, foram apresentadas no âmbito da resolução do Conselho de Ministros, de 6 de fevereiro.

O acordo de colaboração foi celebrado no dia 23 de outubro, em Ponte de Lima, entre a Direção-Geral das Autarquias Locais, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Regional do Norte, IP, e o município de Baião, numa cerimónia presidida pela ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

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Assim, a autarquia vai receber 60% do valor global das candidaturas, que ascende a 232 mil euros. Paulo Pereira, presidente da Câmara Municipal de Baião, mostrou-se “satisfeito” com a aprovação de todas as candidaturas submetidas, sublinhando a importância do apoio para fazer face a despesas que, “sendo imprevistas e, em alguns casos, podendo colocar em risco da segurança das populações, obrigam a uma rápida intervenção dos municípios, recorrendo de imediato a verbas que estariam apontadas a outras áreas”, explicou.

Entre os estragos provocados pelo mau tempo, foi dado o exemplo do abatimento da via em Teixeiró, ocorrido na semana passada. Paulo Pereira sensibilizou os responsáveis do Governo para os prejuízos que se têm verificado no concelho, na sequência das chuvas intensas, que implicam investimentos “avultados para garantir a segurança e a normal circulação da população. Um “apelo” que, segundo o autarca, “mereceu um bom acolhimento por parte dos responsáveis”.

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A ministra da Coesão Territorial reconheceu que “a disponibilização dos apoios aos estragos das intempéries de dezembro de 2022 e de janeiro de 2023 foi tardia” e apelou a uma “reflexão conjunta com vista à criação de um novo modelo de financiamento para estas situações. Não se inventam 50 milhões de euros de um dia para o outro”, disse Ana Abrunhosa, frisando, ainda, que “não podemos cruzar os braços e dizer que é assim. Não pode ser assim. Temos de ter respostas céleres a eventos que vão acontecer, infelizmente, com maior frequência e sempre com maior severidade”, alertou.

Participaram, também, na cerimónia o secretário de estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel; o presidente da CCDR-N, António Cunha; a presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), Luísa Salgueiro; o presidente da CIM do Alto Minho, Manoel Pombal; autarcas e outros representantes dos municípios envolvidos.