Em 2024, o Posto Territorial da GNR de Cinfães apresentará “melhores condições de trabalho e de atendimento”. Foi a garantia deixada pelo presidente da câmara municipal, Armando Mourisco, após a assinatura do Contrato Interadministrativo, que decorreu esta segunda-feira, dia 22 de maio, na Biblioteca Municipal.
As obras de requalificação do Posto Territorial da GNR de Cinfães serão resultado de um investimento “significativo”, de cerca de um milhão de euros (valor que engloba o projeto) “para que quem lá trabalha e quem procura os serviços tenha as melhores condições”, salientou Armando Mourisco.
Em declarações aos jornalistas, o presidente da Câmara Municipal de Cinfães destaca uma obra “há muito tempo necessária, por questões de conforto, de espaço de trabalho e acolhimento ao cidadãos que procuram os serviços”, num edifício com “muitas décadas e que não reúne as condições de higiene, de eficiência energética, de aquecimento. Precisa, de facto, de uma nova dinâmica e de obras de requalificação profundas”, frisou.
A requalificação do Posto Territorial da GNR de Cinfães será da responsabilidade da autarquia, mas totalmente financiada pelo Governo. Um valor englobado nos 607 milhões de euros que o Ministério da Administração Interna tem de investir até 2026 para “modernizar as infraestruturas, as condições de trabalho das nossas forças de segurança. Corresponde a uma parte do investimento que está a ser realizado em todo o país“, referiu José Luís Carneiro após a assinatura do protocolo.
O Ministro da Administração Interna mostrou-se feliz pela celebração do contrato e manifestou “o agradecimento à Câmara Municipal de Cinfães por querer fazer parte desta parceria, para executar tão rápido quanto possível este mesmo investimento que se traduz na melhoria das condições para o exercício da atividade profissional dos militares da GNR“.
Após a assinatura do contrato para a execução da obra, será lançado o concurso público de execução da obra durante o mês de junho. De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Cinfães, espera-se que a obra seja iniciada “no início de 2024, senão antes, uma vez que é uma obra que vai requerer o visto do Tribunal de Contas. O que importa agora é que haja empreiteiros que concorram ao concurso. Se encontrarmos empreiteiros a obra estará concluída em 2024“, garantiu.
Armando Mourisco terminou a intervenção sublinhando o “trabalho árduo e, sobretudo, difícil, da GNR num território tão heterogéneo. Para além das funções que todos vemos a GNR exercer, hoje tem muito mais funções. É um serviço de proximidade”, terminou.
