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Esta quarta-feira, dia 31 de maio, assinala-se o Dia Nacional da Pesca. Motivo pelo qual o Jornal A VERDADE traz-lhe o percurso de Rui Ferreira, um marcoense que concilia as competições de pesca com uma vida de professor.

Rui Ferreira, natural do Marco de Canaveses, iniciou e vingou no mundo da pesca em 1999 após tornar-se sócio do Clube Amadores de Pesca do Marco. Na altura, com quase 23 anos, decidiu assistir a uma prova infantojuvenil, seguido de um lanche e convívio, que acabou por despertar o interesse pela modalidade.

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No ano em que iniciou sagrou-se de imediato campeão da terceira regional, de seguida, subiu à segunda regional e conseguiu terminar o ano na primeira regional, por isso, afirma que foi “um ano em grande”. 

Ao longo de mais de 20 anos de carreira, Rui Ferreira tem participado em várias competições e arrecadado diversos lugares de destaque. Em 2021 para além de ter conquistado o título de Campeão Nacional de Feeder a nível individual, representou ainda a Seleção Nacional em França, na mesma modalidade. De momento, encontra-se a aguardar para participar num Campeonato do Mundo, a ter lugar em Espanha (Valência) no mês de novembro. 

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Aos 45 anos admite que é “muito complicado” conciliar a vida de professor com a pesca, porque “tira muito tempo… e dinheiro”, partilha entre risos. No entanto, garante que “tudo se faz” e que “há várias fases em que está mais parado”, incluindo no inverno, altura que aproveita para fazer “alguma pesca por lazer”, um hábito que perdeu ao longo dos anos. 

Rui Ferreira partilha da opinião de que qualquer modalidade é uma forma de “escape”. Enquanto pesca confessa que “não há problemas, estamos só focados naquilo”, acrescentando que é “libertador e o contacto com a natureza é muito bom”. 

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Ainda no que toca às conquistas, o atleta marcoense acrescenta que foi Campeão da Segunda Nacional de Feeder em 2019, Campeão da Terceira Regional de Boia, Vice-Campeão da terceira nacional de boia, entre outros. Rui Ferreira não esquece de mencionar que um dos momentos que lhe deu “um gozo e alegria enorme” foi o dia em que pescou um barbo com perto de quatro quilos, mais precisamente 3.980. 

Rui Ferreira termina por reforçar que é preciso “dedicar muito tempo a esta modalidade para se ter um bom desempenho nas provas” e, por isso, costuma ir aos locais de provas para treinar e conhecer de que forma o peixe está a reagir, por exemplo, à forma de comer. 

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