Nos dias 7, 8 e 9 de março, decorreu o Festival Internacional de Camélias de Lousada, que envolveu a realização de diversas atividades: fado, ópera e passeios pelos jardins.
Na sessão de abertura do evento, Nelson Oliveira destacou a importância do festival para a “dinamização do concelho”, permitindo que lousadenses e visitantes “tenham a oportunidade de conhecer mais sobre as camélias e os locais onde podem ver esta espécie”. Para o vereador, a realização do Festival Internacional de Camélias “faz cada vez mais sentido, na medida em que a comunidade local se associa ao evento das mais variadas formas”.
Seguiram-se as palavras de Sara Afonso, presidente da Associação Portuguesa das Camélias, que enfatizou o facto “da magia das camélias ser uma realidade e ser sempre primavera quando há camélias”.
Na cerimónia de abertura esteve, também, presente o vice-presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Cancela Moura, que enalteceu um evento “dinamizador do setor económico de Lousada e do Porto e Norte. O Festival Internacional de Camélias cruza produtos turísticos como o Fim de Semana Gastronómico, o Passeio pelos Jardins de Camélias – que se assumem como memórias coletivas de um povo – workshops e concertos. Por tudo isto, se percebe o envolvimento dos Lousadenses na organização deste evento”.
Programação contou com atuação do fadista Pedro Moutinho
No que à programação diz respeito, o Auditório Municipal foi palco do espetáculo “Casa d’ Água”, do fadista Pedro Moutinho, no dia 7 e da ópera “La Traviata – A Dama da Camélias”, de G. Verdi, uma produção da Associação de Cultural Municipal de Lousada. A animação “Persil Blanche”, uma produção Persil Noir, foi apresentada na Praça das Pocinhas, no sábado e domingo.
Com é habitual, foram entregues os prémios relativos às mesas de camélias, uma decisão do júri constituído por Valdemar Ferreira, Rosário Machado e Renata Ferreira. O prémio da Melhor Camélia de Origem Portuguesa foi para Geli Pineiro, a Melhor Camélia de Origem Japónica foi entregue a Isabel Pazos, a Melhor Camélia Reticulata/ Hibrida aos Viveiros Mário Mota, a Melhor Camélia de Lousada a António Nunes e Eduardo Brandão, e o Melhor Ornamentação de Mesa/Arranjo Floral a Pilar Bargiela.
No sábado decorreram diversos whorkshops, de participação gratuita, na Biblioteca Municipal e no Centro de Interpretação do Românico. Durante a manhã decorreu a Oficina de Escrita Criativa “Camélias em camadas de palavras”, com António Mota, na Biblioteca Municipal e, no Centro de Interpretação do Românico (CIR), a Abigail Ascenso promoveu o Workshop de Ilustração “Traços de Camélia: A Arte de Ilustrar Flores”. De tarde realizou-se Workshop “Cosmética Natural: Benefícios do Óleo de Camélia”, com Isabel Cerdeira Gomez, na Biblioteca Municipal. O CIR foi o local escolhido para o Workshop “Métodos de Propagação de Camélias”, orientado pela Arq. Renata Ferreira e Eng. Valdemar Ferreira.
No domingo, o Lousada BTT juntou-se ao evento com a IV Rota das Camélias Lousada BTT. No dia 2 de março realizou-se o primeiro Passeio pelos Jardins de Camélias, com passagem pela Casa de Ledesma, Barrosas Santo Estêvão, e Casa de Lagoas, em Nevogilde. No dia 9 foram visitados os jardins da Casa do Porto, em Santa Margarida, da Casa de Vila Verde, em Caíde de Rei, e da Casa de Ronfe, em Meinedo, com momentos de animação pela Jangada Teatro.