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Termina este domingo, dia 12 de março, o XIII Festival Internacional de Camélias do concelho de Lousada.

Este é um evento que se tem vindo a “afirmar” no concelho e que é “parte obrigatória” da programação do munícipio. Palavras de Pedro Machado, presidente da Câmara Municipal de Lousada, que em declarações aos jornalistas enalteceu um festival que tem como objetivo “dar destaque à camélia, uma flor que está praticamente em todos os jardins históricos de Lousada e que faz parte da identidade do concelho”, frisou.

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Na abertura oficial do XIII Festival Internacional de Camélias, Pedro Machado agradeceu “a todos aqueles que deram o seu contributo para estarmos aqui. Olho para estas mesas e todas me parecem muito especiais, portanto imagino a tarefa difícil que o júri teve mais uma vez”.

Para o autarca este é “um evento especial” que promove “um produto muito interessante, agradável, bonito, mas que sobretudo serve também para dinamizar as economias locais. Há um trabalho de muitas pessoas“.

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No sábado, a sessão de abertura, contou com nova atuação da Jangada Teatro, seguindo-se a entrega dos prémios relativos ao Concurso das Camélias. Este ano, os vencedores foram: Geli Piñero venceu na categoria de Melhor Camélia de Origem Portuguesa; Viveiros Mário Mota na categoria Melhor Camélia de Origem Japónica; Isabel Pazos na categoria Melhor Camélia Reticulata; a Melhor Mesa foi para Pilar Bargiela; e o Horto Romariz levou para casa a distinção de Melhor Camélia de Lousada.

Já não é a primeira vez que Joaquim Fernandes, do Horto Romariz, vence na categoria de Melhor Camélia de Lousada, “já foram umas três ou quatro vezes”, mas garante que o único segredo “é a natureza. A camélia gosta de estar mais protegida. O resto da perfeição da flor é culpa da natureza, não há nada a fazer”, explica.

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Na abertura do Mercado das Camélias e entregas dos prémios aos vencedores esteve Teresa Andresen, da Associação Portuguesa de Jardins Históricos, que dirigiu a palavra, “sobretudo, para os expositores e proprietários que abrem as suas portas para alimentar esta bonita festa. Lousada tem para a nossa associação um papel muito particular, porque é uma referência e um exemplo. Temos ainda muito para trabalhar conjuntamente”, garantiu.

Eduarda Paz, da Associação Portuguesa das Camélias, partilhou das palavras de Teresa Andresen, pedindo que se olhe “para o futuro. Temos de perceber como vamos replicar estas camélias, fazer com que cheguem daqui a 200 anos”.

O Festival Internacional das Camélias resulta de uma parceria do município de Lousada com o Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP). “Este é um evento que tem vindo a ser claramente consolidado neste concelho e na região. As muitas meses expostas demonstram bem o gosto dos produtores de Lousada”, concluiu João Sabino em representação do TPNP.