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A Festa Amarantina está de volta à Rua da Cadeia e ao largo de São Pedro, no dia 1 de julho, e na comemoração dos “10 anos de desorganização” traz consigo “o voltar às origens”

A iniciativa já conhecida pelas gentes de Amarante é já uma atração para muitos visitantes e apresentada como uma festa de rua desorganizada.

Um propósito que, para a organização, “se tem vindo a perder. Este ano queríamos voltar às origens o mais possível. Todos os anos temos o cuidado de fazer com que não se perca a essência de ser uma festa espontânea, é esse o modelo da festa”, frisa Carlos Gallo.

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Em entrevista ao Jornal A VERDADE, o responsável pela organização explica que “ao longo dos anos a festa ganhou um peso diferente e foi ficando organizada de mais para o nosso gosto. Então este ano o tema é o caos e a desorganização, porque sempre nos intitulamos como a melhor desorganização da rua”.

Na edição anterior, a decoração “demorou dois anos”, contrariando a tradição de outros anos em que era feita “três dias antes. Vamos retomar um modelo mais genuíno em que a festa tem mais improviso, uma decoração mais criativa”, garante.

Na comemoração dos 10 anos da festa, o objetivo é “andar para trás. Normalmente queremos que as festas evoluam, mas nós queremos o contrário, queremos que a festa volte à raiz”.

A Festa Amarantina é realizada com base num modelo que assenta no humor, ironia e portugalidade e nos temas que estão na agenda nacional. “O cartaz será divulgado no próprio dia, e quem o lê percebe que não pode levar nada daquilo a sério porque tudo o que lá está não vai acontecer de certeza. O ano passado, por exemplo, tivemos um casamento, este ano devemos ter um evento do género”.

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O evento começa a ser programado “à mesa” a partir do mês de março e como nos revela Carlos Gallo já há “algumas atividades em vista. Na edição anterior organizamos uma corrida de carros pela rua e este ano vamos reforçar essa corrida, porque foi um sucesso. Haverá  um prémio para o carro mais criativo e mais dois prémios surpresa”.

O programa conta também com novidades, “haverá uma casa portuguesa onde tudo pode acontecer e, em princípio, vamos tentar que a festa tenha menos instituições envolvidas. Queremos que as festas sejam um grande arraial e reforçar a ideia de algo mais genuíno, portanto vamos envolver mais os moradores em vez das identidades. Queremos menos palco e mais casas e interior das casas. Uma festa ainda mais informal e espontânea”. 

Este ano, o convite é “de voltar às origens e à verdadeira desorganização. A única certeza garantida pela organização será a diversão”, termina Carlos Gallo.