ana filipa pimenta
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Ser uma engenheira “de renome” é um dos sonhos de Ana Filipa Pimenta que terminou o 12.º ano com média de 20 valores, no curso de Ciências e Tecnologias da Escola Secundária de Idães, em Felgueiras.

Foi uma das melhores alunas da escola e é um “orgulho” ver o “reconhecimento de todo o esforço que fui fazendo ao longo dos três anos”, garante a jovem de 18 anos, natural de Revinhade.

O segredo? Para além de “estudar muito”, Ana Filipa afirma que é “preciso muita autoconfiança. Não retirando a seriedade que os momentos de avaliação exigem, acho que é necessário não deixar os nervos atrapalhem durante esses. Acho que é esse o segredo”, revela.

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Tal como todos os alunos, Ana Filipa também viu a rotina escolar devido à pandemia da COVID-19. Confessa que sentiu “mais dificuldades” no primeiro confinamento, mas estudou “para não deixar que afetasse” o seu desempenho escolar. Já no segundo confinamento, “foi melhor porque estávamos mais familiarizados com a situação”, recorda.

Um desempenho para o qual contribuíram também os professores “que são muito acessíveis, estão sempre lá para nós, ajudam-nos muito. Todos no geral contribuíram para o meu sucesso escolar e dos meus colegas”.

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Quanto ao futuro, os sonhos existem e “a ambição também. Não em excesso, mas é um fator muito importante e espero ser bem sucedida”, frisa.

Prestes a entrar numa nova aventura, a entrada no ensino superior, Ana Filipa imagina-se “a ser uma engenharia de renome. Tenho muitas perspectivas, mas é um bocado difícil imaginar”.

O primeiro passo já foi dado, com a candidatura ao curso de Engenharia e Gestão Industrial. “Nunca tive um sonho, mas gosto de matemática e de física, ou seja, sabia que o caminho eram as engenharias e, de todas elas, esta foi a que me chamou mais à atenção por estar ligada à gestão”.

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Na, agora, antiga escola, Ana Filipa foi presidente do conselho fiscal na associação de estudantes e  participou no programa erasmus +, em Istambul (Turquia) no 9.º ano. Experiências que considera “importantes” e uma “mais valia. Aprendemos a respeitar outras culturas e a conviver com outras pessoas. Quem tiver a oportunidade de o fazer, não deve pensar duas vezes”.

São muitos os alunos que estão prestes a entrar no 10.º ano de escolaridade, uma fase que Ana Filipa conheceu há bem pouco tempo. E, por isso, alerta: “estudem desde o início do décimo ano, não em demasia, mas apesar de pensarmos que ainda faltam três anos para o ensino superior, no final, tudo conta para a média final”.

A jovem foi uma das melhores alunas da Escola Secundária de Idães e garante que “associar o descanso, a autoconfiança e a vida social, é mesmo muito importante para o bem estar psicológico de qualquer aluno”.