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A construção da ligação da A11 à Zona Industrial de Cabeça de Porca, em Felgueiras, vai avançar e conta com um investimento previsto de 12,5 milhões de euros. A construção permitirá melhorar as condições de acessibilidade à Zona Industrial de Cabeça de Porca e a retirada do tráfego de passagem do núcleo urbano.

A obra terá uma extensão de cerca de 4,7 km, com início na rotunda existente na A42 e EN 101, e terminará numa nova rotunda a construir na EN207. A empreitada contempla a construção de mais uma rotunda, uma passagem superior e outra inferior e uma passagem agrícola.

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Fotografia: Câmara Municipal de Felgueiras

Na cerimónia, o presidente da Câmara Municipal de Felgueiras, Nuno Fonseca, realçou a importância do momento “para o presente e para o futuro de Felgueiras. Inicia-se uma obra ansiada há mais de duas décadas, que facilitará o acesso de dezenas de empresas à autoestrada, que contribuirá para a redução de custos de contexto, que vai retirar milhares de veículos pesados que atravessam o centro urbano de Felgueiras, que permitirá o aumento da competitividade do tecido empresarial, que estimulará mais e melhor investimento, que permitirá manter e criar mais postos de trabalho, que desenvolverá a economia e aumentará a qualidade de vida dos felgueirenses”.

O Secretário de Estado Adjunto das Infraestruturas, Frederico Francisco, esteve presente na assinatura do auto de consignação para a construção da ligação da A11 à Zona Industrial de Cabeça de Porca, na data que regista o início da empreitada, uma obra orçada em 12,5 milhões de euros que estará concluída em 2025. A empreitada pelo presidente da Infraestruturas de Portugal, Miguel Cruz.

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Em declarações aos jornalistas, o autarca referiu que “quem tem de entrar na autoestrada percebe bem os constrangimentos rodoviários que existem e as empresas precisam de vias que possam servir os seus interesses de uma forma muito mais ágil. Se esta variante já era ansiada há 20 anos, continua a sê-lo cada vez mais”. Nuno Fonseca mostrava-se “bastante emocionante” e “sem palavras para descrever o que sinto hoje. Foram muitos executivos, e permitam-me sem modéstia, que tentaram que esta obra fosse para o terreno. Felizmente, fomos nós que o conseguimos fazer, mas foi preciso trabalhar muito e arriscar. Tivemos em determinada altura, que assumir custos que estavam associados que ascendiam a 3 milhões de euros”, sublinhou ainda.

Esta nova acessibilidade de ligação à Zona Industrial de Cabeça de Porca integra o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), garantindo que a obra seja financiada a 100% por fundos comunitários.