A 25.ª edição da Feira do Vinho Verde, do Lavrador, Gastronomia e Artesanato ficou marcada pela atuação do músico Toy, mas também pela visita do primeiro-ministro, do ministro da agricultura e do secretário de estado do Turismo.
A iniciativa decorreu nos dias 5, 6 e 7 de julho, no Largo do Conde, em Castelo de Paiva, e proporcionou três dias de animação aos "milhares de visitantes" que por lá passaram. De acordo com a autarquia, este ano, o certame registou um "recorde de expositores", que promoveram a produção vitícola da sub-região de Paiva.
No balanço do evento, o presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, José Rocha, mostrou-se "satisfeito" pelo "êxito alcançado, num certame que bateu todos os registos". O autarca enalteceu a "resiliência, a coragem e determinação de todos os expositores, face às dificuldades sentidas nos últimos tempos" e destacou a feira "como um acontecimento de grande impacto e significado para o concelho" que imprime dinâmica "à agricultura, à economia e à cultura local, sendo um marco na vida do município e motivo de sobra para que nos possamos sentir felizes por receber milhares de visitantes e cativá-los a regressar em breve ao território", refere em comunicado.

O evento atingiu os 25 anos de realização, ocasião escolhida para homenagear o executivo municipal liderado por Paulo Teixeira que, em 1998, deu inicio a esta iniciativa municipal.
José Rocha aproveitou a presença do secretário de estado do Turismo, Pedro Machado, que presidiu à cerimónia de abertura, para falar da necessidade de se "apoiar as empresas agrícolas, e o tecido empresarial do concelho", lembrando a necessidade de se avançar "rapidamente para a recuperação do CACE", destruído por incêndio em 2020.
O presidente da câmara alertou, ainda, para a "falta de acessibilidades ao território, apontando para a conclusão "urgente da Variante à EN 222, contemplando os nove quilómetros que faltam na ligação à A32 em Canedo, bem como a totalidade da construção do IC 35 ligando este concelho ao nó da A4 em Penafiel, conseguindo-se assim, uma mobilidade satisfatória que ajude a aproximar Castelo de Paiva aos grande eixos rodoviários do litoral e projetar o concelho, a atrair investimento e a criar riqueza e maior dinâmica empresarial", frisou o autarca.

No segundo dia da 25.ª edição da Feira do Vinho Verde, do Lavrador, Gastronomia e Artesanato de Castelo de Paiva, o primeiro-ministro, Luís Montenegro começou por referir que o Governo vai "continuar a trabalhar para ultrapassar bloqueios e dar ao território o desenvolvimento necessário".
Luís Montenegro, que abordou a importância das acessibilidades ao território, disse esperar "ter o privilégio de inaugurar a conclusão do troço da Variante à EN 222". O chefe do Governo, acompanhado pelo ministro da Agricultura, parabenizou a autarquia pela iniciativa e deixou uma saudação aos produtores locais, sublinhando que, "o vinho verde é a grande expressão da cultura e identidade deste território, daí a importância da sua valorização e promoção internacional".
Por sua vez, o secretário de estado do Turismo, Pedro Machado agradeceu o convite e mostrou-se "impressionado com a grandeza que a feira apresenta", considerando ser uma "boa aposta do município e uma motivação forte para dinamizar a economia local".

Pedro Machado enalteceu a importância da produção do vinho verde "na economia do país e outras atividades económicas que contribuem, também, para o desenvolvimento nacional".
Almiro Moreira, presidente da Assembleia Municipal, destacou uma iniciativa "cada vez mais grandiosa, sempre com o objetivo de promover o vinho verde, com cada vez mais prestígio e qualidade". No entanto, considera que "há ainda um longo trabalho a fazer, para ganhar dinâmica empresarial e alargar a produção para conquistar mais mercados".
Com cerca de oito dezenas de expositores, o certame teve dois palcos para atuações musicais e estiveram representados 14 espaços de vinhos, entre produtores de marca e individuais, sete restaurantes com o melhor da gastronomia local, seis doceiras tradicionais, e 24 espaços de artesanato e produtos locais, 33 espaços de derivados e petiscos.























