Foi inaugurada, na manhã deste sábado, dia 15 de outubro, a exposição “Grandes Mestres da Pintura Contemporânea”, patente no Mosteiro de Ancede, no concelho de Baião.
A inauguração contou com a presença de representantes de várias entidades, destacando-se a participação da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.
Após a visita à exposição, bem como às obras de restauro e conservação do Mosteiro de Santo André de Ancede, a governante destacou a “qualidade internacional” da exposição, com “grandes pintores nacionais, com reputação internacional, e também artistas internacionais”. Uma exposição que “poderia estar nos maiores palcos do mundo e, por isso, considero que é uma maneira de mostrar a importância de descentralizar a cultura, de trazer a cultura dos maiores centros urbanos para os centros urbanos de menor dimensão, porque a igualdade de acesso à cultura é fundamental para termos uma sociedade desenvolvida”.
De acordo com Ana Abrunhosa, a cultura é “fator de identidade, de desenvolvimento, e a coesão social e territorial não podia deixar de estar mais feliz”, recordando que a exposição “está incluída num complexo que é o Mosteiro de Santo André de Ancede, que está a ser requalificado e que é uma joia em termos de património cultural, tem mais de 900 anos de história, cada recanto conta uma história do que aqui se passou e, portanto, temos aqui um verdadeiro centro cultural, em que as paredes só por si merecem a visitação, todos os espaços contam uma história. E, mais esta exposição, diria que todos os portugueses e estrangeiros têm bons motivos para a partir de hoje visitar Baião”.
A ministra diz sair de Baião “maravilhada, quero deixar uma palavra de apreço ao presidente da Câmara Municipal de Baião e ao seu executivo por terem tornado isto possível, porque em Baião foi fácil porque o senhor presidente abriu a porta, e nós temos de abrir mais a porta à cultura, temos de abrir mais a porta a tornar a cultura acessível a todos, para sermos um país mais desenvolvido”, frisou.
Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal de Baião, Paulo Pereira, afirmou que este é “é um patamar em que Baião e os baionenses merecem e que este espaço merece. Não há uma segunda oportunidade para causar uma primeira boa impressão. Felizmente, junto das pessoas certas, há aqui uma confluência e participação de pessoas que gostam de arte, que gostam de Baião e foi possível ter aqui esta iniciativa”.
O autarca recordou que a exposição estará patente durante um mês e que pode ser visitada. “Já estamos a pensar nas duas que vêm a seguir, que não têm de ser da mesma abordagem. Uma certamente gostaríamos que fosse na área da pintura, outra poderia não ser. Temos muito património aqui para mostrar, de Baião, muito dele que resultou das escavações arqueológicas. Depois complementadas com outras iniciativas de cariz cultural, musical e de teatro. Estamos a agilizar esse programa, que penso que, cada um à sua maneira, vai contribuir para dinamizar este espaço, mas ao mesmo tempo que continue a pôr Baião no radar desta oferta cultural multivariada, porque temos excelentes condições para isso”, frisou.
O presidente deixou, em jeito de conclusão, um convite “ estas exposições só fazem sentido se forem vistas. Fizemos a nossa parte e agora, as pessoas querendo, e como acho que devem querer, devem aproveitar”.
Após a visita teve lugar um almoço convívio com todos os envolvidos.
